09/10/2013
O presidente da Moto Honda da Amazônia, Issao Mizoguchi, criticou ontem (8), o alto custo do Brasil e afirmou que a maior montadora de veículos motorizados do país investe de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões por ano para a melhoria da produtividade e, assim, minimizar o impacto da inflação. “A matéria-prima é cara, a mão de obra sobe mais que o dobro da inflação e só com esse investimento em tecnologia, em renovação de processos, em pessoas e em produtos conseguimos ampliar a produtividade da companhia, não repassar os aumentos aos consumidores e nos manter aqui”, disse Mizoguchi, durante o Salão das Duas Rodas, em São Paulo, que teve início nesta terça-feira e segue até dia 13.
O executivo criticou ainda a alta tarifa de energia e de água industrial, “a qual é mais cara que a do Japão”, bem como os tributos e a variação do dólar, que contribuem para que o Brasil perca competitividade, principalmente na exportação de motocicletas. Ele lembrou que o mercado da América do Sul, excluindo o Brasil, foi praticamente dominado pelas importações de modelos chineses e indianos.
O presidente da Moto Honda da Amazônia estima que a montadora deva produzir e comercializar 1,3 milhão de motocicletas no Brasil em 2013, ante 1,35 milhão em 2012, e que o mercado siga ao menos estável em 2014. “Pode até ser que tenhamos uma melhora por conta das eleições e da Copa do Mundo, dois eventos que contribuirão para a economia”, ponderou Mizoguchi.
Com 80% de market share no mercado total de motocicletas, a companhia, assim como as concorrentes, espera crescer no mercado premium, com motocicletas acima de 500 cilindradas. No Salão Duas Rodas a Honda lançou três modelos: CBR 500R, CB 500F e CB 500X -o que ampliará para 11 o número de motos nesse segmento. “Temos 30% de market share nessa faixa de cilindrada e esperamos chegar a 50% nos próximos anos”, disse o diretor comercial da Moto Honda, Alexandre Cury.
No Salão Duas Rodas, a Honda mostrou ainda as primeiras imagens da CRF 450 Rally, protótipo da montadora que será utilizado no Rally Dakar 2014. A companhia anunciou ainda que terá uma equipe própria brasileira no principal rali do mundo, com três pilotos, liderados pelo experiente Jean Azevedo.
Fonte: JCAM
O executivo criticou ainda a alta tarifa de energia e de água industrial, “a qual é mais cara que a do Japão”, bem como os tributos e a variação do dólar, que contribuem para que o Brasil perca competitividade, principalmente na exportação de motocicletas. Ele lembrou que o mercado da América do Sul, excluindo o Brasil, foi praticamente dominado pelas importações de modelos chineses e indianos.
O presidente da Moto Honda da Amazônia estima que a montadora deva produzir e comercializar 1,3 milhão de motocicletas no Brasil em 2013, ante 1,35 milhão em 2012, e que o mercado siga ao menos estável em 2014. “Pode até ser que tenhamos uma melhora por conta das eleições e da Copa do Mundo, dois eventos que contribuirão para a economia”, ponderou Mizoguchi.
Com 80% de market share no mercado total de motocicletas, a companhia, assim como as concorrentes, espera crescer no mercado premium, com motocicletas acima de 500 cilindradas. No Salão Duas Rodas a Honda lançou três modelos: CBR 500R, CB 500F e CB 500X -o que ampliará para 11 o número de motos nesse segmento. “Temos 30% de market share nessa faixa de cilindrada e esperamos chegar a 50% nos próximos anos”, disse o diretor comercial da Moto Honda, Alexandre Cury.
No Salão Duas Rodas, a Honda mostrou ainda as primeiras imagens da CRF 450 Rally, protótipo da montadora que será utilizado no Rally Dakar 2014. A companhia anunciou ainda que terá uma equipe própria brasileira no principal rali do mundo, com três pilotos, liderados pelo experiente Jean Azevedo.
Fonte: JCAM
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