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Exportações têm superávit de US$ 86 milhões no Amazonas

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19/12/2017

Notícia publicada pelo portal Em Tempo

A balança comercial do Amazonas registrou no acumulado do ano um dos maiores superávits da história, USS 86,3 milhões. De janeiro a novembro, as exportações alcançaram a marca de US$ 616,1 milhões, um volume 14,02% superior ao mesmo período do ano passado, que foi de US$ 529,8 milhões. Por outro lado, as importações chegaram a US$ 8,044 bilhões, um número 29,2% maior do que o mesmo período do ano passado (USS 5,692 bilhões).

O economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), Francisco Mourão Junior, explicou que alguns fatores como uma pequena valorização do dólar e desvalorização do real no ano favoreceram as exportações, bem como a valorização de produtos e abertura de novos mercados.

"Muitos produtos conseguiram mercados fora do Brasil como o setor de duas rodas e o de concentrados. Alguns outros segmentos fora da Zona Franca de Manaus, como produtos oriundos da agricultura como o açaí, também tiveram um aumento da exportação devido ao próprio marketing da Amazônia", disse o economista.Mourão Júnior observou que há alguns anos, o Amazonas perdeu muitos mercados fora do país por decisões de governo. Agora, por conta de novas decisões o Estados conseguiu retomar o fôlego das exportações. "Isso demonstra uma reação de um trabalho que vem sendo feito há anos, em momento de crise estamos conseguindo aumentar as nossas exportações, e no momento em que o polo industrial dá uma freada outros segmentos estão produzindo e exportando", comentou.

A soma de todas as transações comerciais do Amazonas nos onze meses do ano chegou a US$ 8,6, um crescimento equivalente de 28,1% em relação ao mesmo período de 2016. No mês de novembro a balança amazonense fechou com alta de 32% em relação mesmo mês do ano passado, mas sofreu um recuo de 2,6% no comparativo com outubro. Foi a primeira queda desde março deste ano. Os dados fazem parte do relatório da balança comercial brasileira do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

Produtos

O principal produto da exportação brasileira do Amazonas, as "outras preparações para elaboração de bebidas" fecharam o acumulado de janeiro a novembro de 2017 com USS 171,3 milhões em exportação, uma leve queda 2,35% em relação ao ano passado (US$ 175,5 milhões). Já o segundo principal produto, as motocicletas com motor de 125 e 250 cilindras, alcançou US$ 120,7 milhões em exportações, alta de 69% no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando exportou apenas US$ 71,4 milhões.

Entre os setores de contas nacionais, os combustíveis e lubrificantes obtiveram a maior variação nos 11 meses de 2017, com 236%, saindo de US$ 217,7 mil para US$ 733,9. Mas, com 67% da participação na balança comercial amazonense, os bens de consumo não duráveis e duráveis forma os que representaram o maior volume exportado com US$ 412,8 milhões, alta de 12,9% no comparativo com o mesmo período de 2016 (USS 365,5 milhões).


Destinos

Os países latino americanos seguem como maiores destinos das exportações do Amazonas, com a soma de USS 450.9 milhões, uma variação de 18,91% em relação ao acumulado de janeiro a novembro do ano passado (US$ 379,2 milhões). Os destaques são a Argentina com US$ 163 milhões, cuja participação cresceu 26,51% em relação ao ano passado com a variação de 51,5% no comparativo com o ano passado, e a Colômbia com US$ 136, 5 milhões cuja participação cresceu 22,17%, com a alta de 32,4%.

Apesar de uma participação de apenas 5,82% na balança comercial do Amazonas, a Bolívia deu um salto de 755,33% no acumulado do ano. O país vizinho tinha uma participação bem menor de apenas o,8%. Enquanto de janeiro a novembro de 2016 os bolivianos importaram do Amazonas USS 4,1 milhões, no mesmo período deste ano ele comprou US$ 35,8 milhões.

Na co
ntramão, a Venezuela (-614%) e o Chile (62,2%) representaram os maiores recuos das exportações amazonenses para os países latino-americanos. O primeiro ganha em volume quando reduziu o volume exportado de US$ 75,6 milhões para US$ 29,4 milhões. Para o Chile, as exportações caíram de US$ 7,6 milhões para US$ 2,8 milhões. A participação da Venezuela reduziu de 14,2% para 4,8%, enquanto o Chile caiu de 1,4% para 0,4%

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