21/11/2013
Após verificar recuperação em setembro, as exportações amazonenses voltaram a registrar queda no mês passado puxada pela redução na venda de aparelhos celulares. Em outubro, o Estado enviou US$ 112,6 milhões em itens para o exterior, volume 5,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da balança comercial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Segundo o responsável pela análise econômica da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), economista Gilmar Freitas, a queda das vendas amazonense refletiu o “mau momento” para o comércio exterior em geral. “A economia dos outros países não está propicia para importação de produtos brasileiros pela instabilidade do cenário internacional”, avaliou.
Outro fator, segundo o especialista, é de que apesar da valorização do dólar frente ao real conceder uma vantagem para as exportações brasileiras, os produtos nacionais perdem na competitividade com itens de outros locais que apresentam preços mais baixos, sobretudo os eletroeletrônicos”, detalhou.
Entre os produtos que perderam para a concorrência, segundo Freitas, está o telefone celular. A redução na venda do item teria sido o principal motivo da retração das exportações amazonenses. “Saiu muito mais em conta comprar o produto da China, por exemplo, onde custo é mais reduzido”, disse.
Segundo o Mdic, 99.503 aparelhos foram vendidos, somando US$ 5 milhões em outubro. Com esse resultado, o levantamento do ministério indica que quase 200 mil aparelhos a menos foram vendidos na comparação com outubro do ano passado (297.783 unidades exportadas). Em relação ao valor acumulado, a queda foi de 70,4%, uma vez que, em outubro de 2012, o lucro com a venda do item foi de US$ 16,9 milhões.
O presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Amazonas, Celso Piacentini, ressaltou que a queda na venda dos celulares em outubro foi ligada à questão do mercado. Segundo ele, o recuo não teve nenhuma relação com situações específicas como a venda do negócio de celulares da Nokia para a Microsoft no início de setembro.
“Negócios dessa natureza demoram para apresentar modificações que tragam impactos nas vendas. O que pode ter ocorrido é uma queda pontual no mês. Não significa que seja tendência”, ponderou.
Fonte: Amazonas Em Tempo
Segundo o responsável pela análise econômica da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), economista Gilmar Freitas, a queda das vendas amazonense refletiu o “mau momento” para o comércio exterior em geral. “A economia dos outros países não está propicia para importação de produtos brasileiros pela instabilidade do cenário internacional”, avaliou.
Outro fator, segundo o especialista, é de que apesar da valorização do dólar frente ao real conceder uma vantagem para as exportações brasileiras, os produtos nacionais perdem na competitividade com itens de outros locais que apresentam preços mais baixos, sobretudo os eletroeletrônicos”, detalhou.
Entre os produtos que perderam para a concorrência, segundo Freitas, está o telefone celular. A redução na venda do item teria sido o principal motivo da retração das exportações amazonenses. “Saiu muito mais em conta comprar o produto da China, por exemplo, onde custo é mais reduzido”, disse.
Segundo o Mdic, 99.503 aparelhos foram vendidos, somando US$ 5 milhões em outubro. Com esse resultado, o levantamento do ministério indica que quase 200 mil aparelhos a menos foram vendidos na comparação com outubro do ano passado (297.783 unidades exportadas). Em relação ao valor acumulado, a queda foi de 70,4%, uma vez que, em outubro de 2012, o lucro com a venda do item foi de US$ 16,9 milhões.
O presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Amazonas, Celso Piacentini, ressaltou que a queda na venda dos celulares em outubro foi ligada à questão do mercado. Segundo ele, o recuo não teve nenhuma relação com situações específicas como a venda do negócio de celulares da Nokia para a Microsoft no início de setembro.
“Negócios dessa natureza demoram para apresentar modificações que tragam impactos nas vendas. O que pode ter ocorrido é uma queda pontual no mês. Não significa que seja tendência”, ponderou.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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