23/07/2014
Apesar de o Amazonas registrar crescimento de 41,57% nas exportações em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, no acumulado dos seis primeiros meses de 2014 houve queda de 1,52%, frente à igual período de 2013. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
As cinco empresas que mais exportaram no Estado, no primeiro semestre de 2014, segundo o Ministério, foram a Recofarma do Amazonas (US$ 130,39 milhões), Moto Honda (US$ 69,23 milhões), Procter & Gamble do Brasil (US$ 57,58 milhões), Yamaha Motor da Amazônia (US$ 21,3 milhões) e Pioneer do Brasil (US$ 21,18 milhões).
No entanto, comparando os números de 2014 com igual período de 2013, apenas duas das cinco primeiras empresas apresentaram crescimento positivo nas exportações, conforme o Mdic.
A primeira foi a Pionner, cujo aumento foi de 598,16%, e a segunda, foi a Yamaha com crescimento de 56,97%. Já as empresas Recofarma, Moto Honda e Procter & Gamble registram queda em suas exportações em torno de 9,52%, 7,68% e 3,71% respectivamente.
Crise argentina
De acordo com o economista Ailson Rezende, a crise enfrentada pela Argentina, a principal parceira do Polo Industrial de Manaus (PIM), foi um dos fatores que contribuíram para a queda.
Conforme o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a indústria brasileira tem dificuldades para exportar seus produtos, principalmente, os manufaturados.
Para o dirigente, faltam incentivos públicos que garantam a competitividade no mercado doméstico e políticas que alavanquem a exportação de produtos manufaturados.
Segundo Ailson Rezende, as dificuldades são diversas. Segundo ele, há cinco anos a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) capacita empresários para torná-los exportadores, mas eles enfrentam dificuldades que incluem desde questões alfandegárias à estatutárias.
“Uma forma de alavancar nossas exportações é firmar novos parceiros, produzir diferentes tipos de produtos e desenvolver novos nichos, aproveitando qualquer oportunidade”, frisou.
No primeiro semestre deste ano, a principal compradora dos produtos exportados pelo Amazonas foi a Argentina, com 26,71% do total exportado pelo Estado, seguida pela Venezuela (19,19%).
Campeão de importações
Na lista dos municípios brasileiros que mais importaram no primeiro semestre deste ano, Manaus ocupou o segundo lugar, com volume de US$ 6,67 bilhões de importações. O aumento, conforme o Mdic, é de 0,79% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com esse número, o Amazonas registrou o maior valor nas importações da região Norte, (US$ 7,74 bilhões).
A empresa que mais importou produtos foi a Samsung Eletrônica da Amazônia (US$ 1.2 bilhão), seguida da LG Electronics do Brasil (US$ 665.21 milhões) e da Moto Honda da Amazônia (US$ 272,56 milhões).
Fonte: Amazonas Em Tempo
As cinco empresas que mais exportaram no Estado, no primeiro semestre de 2014, segundo o Ministério, foram a Recofarma do Amazonas (US$ 130,39 milhões), Moto Honda (US$ 69,23 milhões), Procter & Gamble do Brasil (US$ 57,58 milhões), Yamaha Motor da Amazônia (US$ 21,3 milhões) e Pioneer do Brasil (US$ 21,18 milhões).
No entanto, comparando os números de 2014 com igual período de 2013, apenas duas das cinco primeiras empresas apresentaram crescimento positivo nas exportações, conforme o Mdic.
A primeira foi a Pionner, cujo aumento foi de 598,16%, e a segunda, foi a Yamaha com crescimento de 56,97%. Já as empresas Recofarma, Moto Honda e Procter & Gamble registram queda em suas exportações em torno de 9,52%, 7,68% e 3,71% respectivamente.
Crise argentina
De acordo com o economista Ailson Rezende, a crise enfrentada pela Argentina, a principal parceira do Polo Industrial de Manaus (PIM), foi um dos fatores que contribuíram para a queda.
Conforme o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a indústria brasileira tem dificuldades para exportar seus produtos, principalmente, os manufaturados.
Para o dirigente, faltam incentivos públicos que garantam a competitividade no mercado doméstico e políticas que alavanquem a exportação de produtos manufaturados.
Segundo Ailson Rezende, as dificuldades são diversas. Segundo ele, há cinco anos a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) capacita empresários para torná-los exportadores, mas eles enfrentam dificuldades que incluem desde questões alfandegárias à estatutárias.
“Uma forma de alavancar nossas exportações é firmar novos parceiros, produzir diferentes tipos de produtos e desenvolver novos nichos, aproveitando qualquer oportunidade”, frisou.
No primeiro semestre deste ano, a principal compradora dos produtos exportados pelo Amazonas foi a Argentina, com 26,71% do total exportado pelo Estado, seguida pela Venezuela (19,19%).
Campeão de importações
Na lista dos municípios brasileiros que mais importaram no primeiro semestre deste ano, Manaus ocupou o segundo lugar, com volume de US$ 6,67 bilhões de importações. O aumento, conforme o Mdic, é de 0,79% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com esse número, o Amazonas registrou o maior valor nas importações da região Norte, (US$ 7,74 bilhões).
A empresa que mais importou produtos foi a Samsung Eletrônica da Amazônia (US$ 1.2 bilhão), seguida da LG Electronics do Brasil (US$ 665.21 milhões) e da Moto Honda da Amazônia (US$ 272,56 milhões).
Fonte: Amazonas Em Tempo
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