27/02/2015
As exportações brasileiras de produtos eletroeletrônicos tiveram uma forte queda de 22,3% em janeiro, atingindo o menor valor mensal nos últimos onze anos. No período, as vendas externas totalizaram US$ 383,9 milhões, contra US$ 494,2 milhões exportados em janeiro do ano passado.
Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). No mês de janeiro, o déficit na balança comercial de produtos eletroeletrônicos atingiu a cifra de US$ 2,97 bilhões, 12% abaixo do saldo negativo de US$ 3,37 bilhões registrado em janeiro de 2014.
Exportações
De acordo com a Associação, a maior queda foi registrada nas vendas de bens de GTD (Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica), que desabaram -57,9%. Entre os GTDs, as baixas mais acentuadas ficaram por conta dos grupos eletrogêneos, cujas exportações recuaram 85%, passando de Us$ 18 milhões em janeiro de 2014 para apenas US$ 3 milhões no mesmo mês deste ano.
A mesma tendência de queda foi registrada nos Componentes Elétricos e Eletrônicos, responsáveis pela metade das exportações de produtos do setor, que somaram US$ 190,4 milhões em janeiro, resultado inferior em 16,3% à receita de US$ 227,4 milhões obtida com as vendas externas em janeiro do ano passado.
Forte retração aconteceu também no item Componentes e dentre eles os produtos mais exportados pela indústria eletroeletrônica brasileira: componentes para equipamentos industriais (-24%), eletrônica embarcada (-14%) e motocompressores herméticos (-29%). Juntos, esses itens somaram US$ 118 milhões, equivalentes a 31% das exportações de todo o setor.
Igualmente significativa foi a queda de 22,9% nas vendas externas de Equipamentos Industriais (US$ 65,1 milhões). A retração teve como maior destaque o corte de 38% nas vendas de motores e geradores (US$ 30 milhões), 4º. Produto mais exportado pelo setor.
Nesse cenário marcado por forte quedas, merecem ser mencionadas as altas nas exportações de bens de Telecomunicações, num percentual de +32,5%, graças ao incremento de 217% nas vendas externas de estações de radio base, que expandiram de US$ 4 milhões em janeiro de 2014 para US$ 13 milhões em janeiro passado. O principal destino desse item foi a Índia, com importações no total de US$ 9 milhões.
Em relação ao mês imediatamente anterior, a retração das exportações atingiu 24,7% e os bens de Telecomunicações foram os únicos a não aparesentarem queda, apesar de terem tido uma alta de apenas 1%.
Importações
O cenário no setor eletroeletrônico foi marcado ainda pela continuidade na queda das importações. Em janeiro, elas somaram US$ 3,4 bilhões, 13,2% abaixo do atingido em janeiro de 2014 (US$ 3,9 bilhões). Essa curva descendente vem se registrando desde abril de 2014 e se repete em todos os meses quando se compara um determinado mês com o mês anterior.
De acordo com a Abine, em janeiro, cinco das oito áreas do setor apontaram retração nas importações, com taxas que variaram de -12,8% (Automação Industrial), a 38,3% em GTD. E quando as taxas de importações cresceram, esse aumento não ultrapassou o percentual de 4%.
Em relação aos GTDs, destacou-se a retração de 76% nas importações de grupos eletrogêneos, que recuaram de US$ 37 milhões para US$ 9 milhões, no período em referência.
Finalmente, a Abinee destaca que as importações de Componentes Elétricos e Eletrônicos totalizaram US$ 1,9 bilhão, representando 58% do setor.
Fonte: Abinee
Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). No mês de janeiro, o déficit na balança comercial de produtos eletroeletrônicos atingiu a cifra de US$ 2,97 bilhões, 12% abaixo do saldo negativo de US$ 3,37 bilhões registrado em janeiro de 2014.
Exportações
De acordo com a Associação, a maior queda foi registrada nas vendas de bens de GTD (Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica), que desabaram -57,9%. Entre os GTDs, as baixas mais acentuadas ficaram por conta dos grupos eletrogêneos, cujas exportações recuaram 85%, passando de Us$ 18 milhões em janeiro de 2014 para apenas US$ 3 milhões no mesmo mês deste ano.
A mesma tendência de queda foi registrada nos Componentes Elétricos e Eletrônicos, responsáveis pela metade das exportações de produtos do setor, que somaram US$ 190,4 milhões em janeiro, resultado inferior em 16,3% à receita de US$ 227,4 milhões obtida com as vendas externas em janeiro do ano passado.
Forte retração aconteceu também no item Componentes e dentre eles os produtos mais exportados pela indústria eletroeletrônica brasileira: componentes para equipamentos industriais (-24%), eletrônica embarcada (-14%) e motocompressores herméticos (-29%). Juntos, esses itens somaram US$ 118 milhões, equivalentes a 31% das exportações de todo o setor.
Igualmente significativa foi a queda de 22,9% nas vendas externas de Equipamentos Industriais (US$ 65,1 milhões). A retração teve como maior destaque o corte de 38% nas vendas de motores e geradores (US$ 30 milhões), 4º. Produto mais exportado pelo setor.
Nesse cenário marcado por forte quedas, merecem ser mencionadas as altas nas exportações de bens de Telecomunicações, num percentual de +32,5%, graças ao incremento de 217% nas vendas externas de estações de radio base, que expandiram de US$ 4 milhões em janeiro de 2014 para US$ 13 milhões em janeiro passado. O principal destino desse item foi a Índia, com importações no total de US$ 9 milhões.
Em relação ao mês imediatamente anterior, a retração das exportações atingiu 24,7% e os bens de Telecomunicações foram os únicos a não aparesentarem queda, apesar de terem tido uma alta de apenas 1%.
Importações
O cenário no setor eletroeletrônico foi marcado ainda pela continuidade na queda das importações. Em janeiro, elas somaram US$ 3,4 bilhões, 13,2% abaixo do atingido em janeiro de 2014 (US$ 3,9 bilhões). Essa curva descendente vem se registrando desde abril de 2014 e se repete em todos os meses quando se compara um determinado mês com o mês anterior.
De acordo com a Abine, em janeiro, cinco das oito áreas do setor apontaram retração nas importações, com taxas que variaram de -12,8% (Automação Industrial), a 38,3% em GTD. E quando as taxas de importações cresceram, esse aumento não ultrapassou o percentual de 4%.
Em relação aos GTDs, destacou-se a retração de 76% nas importações de grupos eletrogêneos, que recuaram de US$ 37 milhões para US$ 9 milhões, no período em referência.
Finalmente, a Abinee destaca que as importações de Componentes Elétricos e Eletrônicos totalizaram US$ 1,9 bilhão, representando 58% do setor.
Fonte: Abinee
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