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Exportações amazonenses atingem US$ 90,7 milhões

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09/08/2013

Em julho, as exportações do amazonas somaram US$ 90,7 milhões. O montante garantiu ao Estado um crescimento de 23,7% sobre o total acumulado em igual período do ano passado, quando o total de vendas para o exterior somou US$ 73,3 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

O levantamento do ministério apontou ainda que, na comparação com o mês anterior, o incremento nas exportações amazonenses foi de 33,3% e no acumulado de janeiro a julho deste ano, quando o total comercializado foi de US$ 598,2 milhões, o aumento verificado foi de 15,6%.

Em julho, a Argentina foi o país que mais contribuiu com o avanço das exportações do Estado. Com US$ 26,5 milhões em compras, dos quais US$ 9,4 milhões partiram da aquisição de motocicletas de baixa cilindrada, o avanço registrado foi de 26,1% sobre o mesmo mês  de 2012. Em seguida, figuraram na lista dos principais clientes do Amazonas, a Colômbia (com US$ 9,9 milhões e aumento de 4,2%) e a Venezuela (com US$ 8,3 milhões e avanço de 2,4%).

Entre os produtos, o concentrado para a elaboração de bebidas seguiu na liderança, garantindo o retorno de US$ 16,9 milhões ao Amazonas, 18,1% a mais, frente o anotado em julho do ano passado. As motocicletas de baixa cilindrada apareceram na sequência com US$ 15,7 milhões (+29,7%), seguidas dos aparelhos de barbear não elétricos, que somaram ganhos de US$ 8,4 milhões, neste caso, registrando queda de 2,3% frete a julho do ano anterior.

Alta do dólar


O gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Marcelo Lima, apontou a alta cotação do dólar como o principal motivo para o incremento nas vendas do Amazonas para o mercado internacional. Segundo ele, a cotação da moeda americana, que atualmente gira em torno de R$2,30, em julho do ano passado estava estimada abaixo dos R$2.

O crescimento também confirmou a aposta do dirigente que disse, recentemente, esperar para julho, um avanço as exportações. Um dos motivos apontados por Lima para o incremento seria a própria sazonalidade do período, uma vez que o segundo semestre é tradicionalmente melhor para as vendas da indústria. "Como o primeiro semestre foi repleto de percalços econômicos, a aposta deste ano, mais do que nunca, está sobre o segundo semestre. As fábricas começaram a acelerar o processo para atender a tempo a demanda, em especial, de pais sul-americanos", comentou.

Embora esteja distante, para o gerente do CIN/Fieam, a Copa do Mundo, Evento futebolístico do qual Manaus será uma das sedes, também começa, timidamente, a movimentar os negócios do parque fabril amazonense.

"As vendas para abastecer o mercado se intensificam em janeiro de 2014, mas empresários mais precavidos começam lentamente a fazer estoques, para não deixar de lucrar com o evento", completou Lima.

Resultados da Importação

A compra de partes e peças para abastecer o Polo Industrial de Manaus (PIM) caiu 3,6% em julho, com US$ 1,3 bilhão empregados na importação. Entretanto, na comparação com junho deste ano, quando o montante de US$ 1,1 bilhão foi usado para importar itens, verificou-se um avanço de 18,1%. Já no acumulado dos sete primeiros meses do ano, as importações do Estado totalizaram US$ 7,9 bilhões, 1,2% a mais frente ao mesmo intervalo do ano passado.

A China (US$ 639,4 milhões), a Coréia do Sul (US$ 206 bilhões) e o Japão (US$ 98,2 milhões) foram os três principais fornecedores do Estado em julho. No período, o maior volume de aquisição foi empregado para a compra de parte e peças para  produtos eletreletrônicos (US$ 319,3 milhões), com gastos de US$ 68,7 milhões e US$ 63,7 milhões, respectivamente.

Para o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, o aumento na importação de insumos que deveria acompanhar um aquecimento da indústria a partir do início do segundo semestre não ocorre conforme a expectativa da maior parte do empresariado local. "Apesar da recuperação observada, o desempenho da atividade industrial está muito aquém de anos anteriores. Acredito que vamos conseguir superar 2012, mas estamos longe de comemorar resultados recordes, como o de 2011", finalizou.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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