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Exportação do Amazonas em fevereiro cresce 7%, em parte, pelo esfriamento do mercado interno

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28/03/2016

As exportações no Estado do Amazonas apresentaram aumento de 7% no mês de fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período de 2015, segundo dados do Centro Internacional de Negócios do Amazonas (CIN-AM). O crescimento nas exportações renova a esperança da Indústria, bem como do empresariado amazonense.

De acordo com levantamento feito pelo Centro Internacional de Negócios, no mês de fevereiro de 2015, as exportações somaram um total de US$ 54,8 milhões enquanto neste ano, no mesmo mês, as transações com o segmento atingiram US$ 58,7 milhões, representando um crescimento de mais de 7%.

Para o gerente do CIN-AM, Marcelo Lima, os números em crescimento mostram que o Estado pode alcançar a independência nas exportações mesmo em meio a crise política e econômica.

“Acredito que a partir do segundo semestre deste ano, as coisas começarão a melhorar, de forma paulatina. Não será numa velocidade boa, mas vamos sim decolar numa velocidade reduzida para que alcancemos bons resultados em relação à exportação. Ano passado a balança comercial brasileira fechou com superávit e esperamos que esse ano aconteça a mesma coisa”, enfatizou o gerente.

Incentivo

Segundo Lima, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e toda a Rede CIN por meio de feiras, missões prospectivas e comerciais, além de capacitações e qualificação dos empresários, têm buscado incentivar a exportação no Amazonas com o apoio de programas como o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“Não estamos medindo esforços para alavancar os processos de exportação no nosso estado e em todo o país. Nesses eventos internacionais por meio da Rede CIN, os empresários amazonenses têm a oportunidade de expor e promover seus produtos em todo o mercado exterior, a comunidade Européia, Americana, América do Sul e Asiática. Temos a finalidade de beneficiar as empresas e por isso não medimos esforços para levar o maior número de participantes para essas feiras internacionais”, afirmou Marcelo.

Os números divulgados pelo CIN-AM mostram que os produtos que mais são exportados pelo Amazonas continuam sendo, as bebidas concentradas como ‘carro-chefe’, além da soja, motocicletas, lâminas de barbear e metais comuns e o minério, mais especificamente o tantalo (metal de transição raro que apresenta brilho metálico e resiste muito bem à corrosão).

Concentrados

Os concentrados no primeiro bimestre de 2016 representaram um total de US$ 30,4 milhões das exportações, enquanto em 2015 esse número foi de US$ 30,1 no mesmo período.

Já a soja, neste ano representa US$ 10,2 milhões das exportações e em 2015 no mesmo período não foi exportado, o que significa um avanço em relação a exportação do produto.

Por sua vez, a exportação de motocicletas no mesmo período do ano passado foi de US$ 8, 1 milhões e esse ano alcançou o número de US$ 9,6 milhões. Os aparelhos de barbear esse ano representam exportação de US$ 6,7 e em 2015, US$ 8,9 milhões.

O número da exportação do minério este ano, no primeiro bimestre foi de US$ 2,4 milhões e em 2015 foi de US$ 4,2 milhões, ou seja, os únicos dois produtos que não superaram o valor de exportação no mesmo período do ano passado foram as motocicletas e o minério.

Arco Norte

Uma alternativa para os empresários do agronegócio reduzirem os custos logísticos é o desenvolvimento do Arco Norte, corredor de exportação que inclui os portos de Rondônia, Amazonas, Pará e Maranhão.

Nos últimos anos, investimentos bilionários têm sido aplicados em projetos para ampliar a capacidade de escoamento da nova rota. E os primeiros resultados já são positivos.

No ano passado, o volume de exportação pela chamada Saída pelo Norte cresceu 62,4%, de 12,2 milhões para 19,9 milhões de toneladas de grãos, segundo o diretor da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Cabral.

No mesmo período, compara o executivo, a expansão no Porto de Santos foi de 22,7%, para 30,5 milhões de tonelada, mas a boa notícia não veio só do aumento do volume exportado pelo Norte. Os custos já estão menores e a expectativa é que caiam mais. O frete, por exemplo, tem ficado mais competitivo.

Fonte: Portal Acrítica.com.br

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