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Exportação de motos para os EUA sobe 141%

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05/04/2021

Fonte: Acrítica

Relatório sobre a balança comercial do Amazonas, em fevereiro, aponta que a venda de motocicletas produzidas no PIM para os EUA cresceu mais de 140%. No interior do Estado, o município com maior volume de exportações foi Presidente Figueiredo.

Restrições

Presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, avaliou que a produção em fevereiro foi prejudicada pelas restrições importas pela pandemia.

58.104 unidades

Esse foi o número de motos produzidas pelas indústrias instaladas no PIM em fevereiro.

Relatório sobre a balança comercial do Amazonas mostra que as motocicletas responderam por US$ 8,8 milhões das exportações do estado

As exportações de motocicletas do Amazonas para os Estados Unidos (EUA) cresceram 141% no comparativo de fevereiro de 2020 com fevereiro deste ano. É o que revela uma análise feita pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), tendo como base de dados, a balança comercial do Amazonas de fevereiro de 2021.

No relatório, o item “motocicletas” foi o segundo produto mais exportado, com o volume de US $ 8,8 milhões, equivalente a 12,9% do total, e foi o responsável por 50,11% das aquisições desse produto.

Em um contexto geral, em relação a fevereiro de 2020, a balança comercial do Amazonas em fevereiro deste ano apresentado crescimento nas exportações de 30%; em comparação com janeiro, elas tiveram redução de 5,23%. Os valores exportados alcançaram cifras de US $ 68 milhões.

Novamente, a Venezuela foi o principal destino das exportações amazonenses, o equivalente a 23% do total, e responsável pelo volume de US $ 16 milhões. O item “óleo de soja” foi o principal produto exportado para o país vizinho e teve participação de 23% das exportações.

Considerado isoladamente, o produto mais exportado em fevereiro aparece como “outras preparações alimentícias”, com o montante de US $ 13 milhões, equivalente a 19% do total exportado. A Bolívia foi o principal destino desse item, com a participação de 41 % da exportação.

Já a Alemanha continua comprando “ouro manufaturado” do Amazonas com participação de 78% do produto, que foi o terceiro mais exportado, registrando uma cifra de US $ 7,9 milhões, equivalente a 11%.

As importações para o estado do Amazonas em fevereiro de 2021 registraram o volume de US $ 945 milhões, um aumento de 24% em comparação com Fevereiro do ano passado, e de 1,14% em comparação com janeiro de 2021. A China se mantém como principal origem das importações, responsável pelo valor de US $ 424 milhões, o que representa a participação 44% das importações totais do Amazonas.

O principal produto importado aparece na lista como “outras partes aos aparelhos transmissores”, com valor de US $ 131 milhões, o equivalente a 13% das importações. Desse total, cerca de 85% foram originários da China. O item “adaptando e drivers” consta no relatório como o segundo produto mais importado, alcançando cifras de US $ 82 milhões, e com participação de 8% sendo a China a origem de 37% das compras desse produto.

Presidente Figueiredo lidera no interior

Quanto aos municípios do interior, a balança comercial de fevereiro deste ano destaca Presidente Figueiredo como o maior município exportador, responsável pelo montante de US$ 6 milhões.

O município exportou o produto “ferro-ligas” para a China. Já o segundo colocado foi Itacoatiara, com cifras de US$ 1 milhão, com a exportação de madeira serrada para Holanda.

Nas importações, influenciado pelas empresas do setor de extração de gás natural, o município de Silves se destacou como maior importador, registrando o volume de US$ 3 milhões. A Argentina foi o maior parceiro comercial com o produto “máquinas e aparelhos mecânicos”.

Itacoatiara ficou em lugar nas importações, com o valor de US $ 364 mil, tendo o Canadá como principal local de origem das importações do item “outros motores e máquinas motrizes”, como principal produto.

Mais de 58 mil unidades produzidas

As fabricantes de motos do Polo Industrial de Manaus (PIM) produziram 58.104 unidades em fevereiro, alta de 8,2% sobre o resultado de janeiro, que teve 53.631 unidades produzidas. Apesar do avanço sobre janeiro, a produção de fevereiro caiu 38,6% em relação ao mesmo mês de 2020, quando 94.442 motocicletas saíram das linhas de montagem.

As informações são do último relatório divulgado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). O presidente da associação, Marcos Fermanian, avaliou, em meados de março, que o ritmo da produção em fevereiro foi prejudicado por conta das limitações impostas pela segunda onda do coronavírus em Manaus.

“Essas medidas impediram que as fábricas mantivessem a curva crescente de produção registrada nos últimos meses de 2020. Acreditamos que, com produção plena a partir de março, conseguiremos recuperar parte dos volumes e, com isso, ter condições de reduzir a fila de espera por motocicletas, que hoje é de cerca de 150 mil unidades”.

Saiba mais

»Queda na produção De acordo com o relatório da Abraciclo, os dois primeiros meses de 2021 contabilizaram 111.645 unidades produzidas, o que corresponde a uma queda de 42,7% em relação as 194.734 unidades fabricadas em igual período de 2020.

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