24/02/2015
“Tivemos um grande volume de concentrado exportados, principalmente para os países vizinhos na América do Sul e um pouco de crescimento na venda de refrigerantes –principalmente nas festividades como carnaval e final de ano”, explicou o presidente do Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral de Manaus, Antonio Silva.
Apesar dos números animadores, o setor de bebidas fechou 2014 com uma queda de -12,39% nas exportações em relação ao acumulado de 2013 –quando o segmento foi responsável por 27,34% das vendas ao exterior e faturamento de US$ 287,9. Antônio Silva explica que essa variação é em função da demanda interna de cada país importador.
Ainda segundo o presidente do Sindicato, a expectativa para este ano ainda é de crescimento, no entanto, ele projeta uma alta mais discreta neste ano, se comparada ao que o setor cresceu no ano de 2014, devido às dificuldades pelas quais a economia brasileira vai passar de modo geral.
“A expectativa (para 2015) é de crescimento, mas um crescimento ainda não calculado – talvez algo entre 2,5% e 4% no máximo. Em função do panorama geral da economia que se descortina. Teremos um efeito cascata: sem geração de empregos não tem renda; sem renda não temos consumo de refrigerantes ou cerveja”, avaliou.
De acordo com dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior) referentes ao acumulado de janeiro a dezembro de 2014, o item “Outras Preparações para Elaboração de Bebidas”, foi o produto mais exportado pelo Amazonas no ano passado, sendo responsável por 26,86% de tudo o que o Estado exportou no período, movimentando um montante de US$ 253,4 milhões. A empresa Recofarma Indústria do Amazonas Ltda. foi, também no ano passado, a que mais vendeu ao exterior, como participação total de 26,08% no mercado externo e US$ 246,1 milhões movimentados.
Silva explica, que esse volume de exportações de concentrados provocou uma alta que superou os 27% no faturamento do setor de bebidas no ano de 2014, em comparação com os 12 meses anteriores. Silva destaca, no entanto, que a Copa do Mundo, realizada no ano passado no Brasil, teve pouca influência no fechamento do setor no ano.
“Tivemos um grande volume de concentrado exportados, principalmente para os países vizinhos na América do Sul e um pouco de crescimento na venda de refrigerantes –principalmente nas festividades como carnaval e final de ano”, explicou Silva.
Fonte: JCAM