20/01/2015
Conforme a assessoria de imprensa da autarquia, executivos internacionais da companhia do subsetor Químico do PIM estiveram no último dia 16, em Manaus. Eles apresentaram os planos para o superintendente em exercício da Suframa, Gustavo Igrejas.
“Os executivos informaram que a nova planta fabril, cuja obra fica situada no KM 23 da rodovia AM-010, está avançada e deve ser inaugurada até o fim do primeiro semestre de 2015”, afirmou.
Com aproximadamente 15 mil metros quadrados de área, a nova fábrica da 3M terá o dobro do tamanho da atual sede, que prevê espaço para novas expansões.
No local, serão produzidos diversos artigos de materiais plásticos, fitas adesivas, embalagens, blocos de papel adesivado para notas e sinalizadores para motos, todos os produtos do portfólio da empresa.
“Ano de estabilidade”
Em 2014, segundo dados da autarquia, o PIM ganhou 23 novas indústrias. O mesmo número registrado no ano anterior, o que demonstrou estabilidade na indústria local.
Quanto à previsão sobre novas indústrias para este ano, a Suframa informou que não é possível prevê, uma vez que, o ato depende de fatores econômicos e decisões estratégicas dos investidores.
Além disso, as empresas com projetos aprovados no Conselho de Administração da Autarquia (CAS) – condição essencial para que elas sejam autorizadas a se instalar no PIM – têm prazo de até três anos para efetivarem a sua instalação.
Projetos de investimentos e implantação para 2015 somente serão conhecidos nas reuniões deste ano. A primeira está prevista para o final de fevereiro.
Na avaliação do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, a quantidade de novas indústrias no PIM, no ano passado foi significativa.
“Com essa dificuldade que temos, com a economia em baixa, não tenho dúvida que essas 23 indústrias dão um alento e fôlego em termos de investimento, avanço tecnológico e de geração de emprego, além de ser muito positivo para a economia do Estado do Amazonas e do país”, ressaltou.
Viabilidade econômica
Segundo o Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), para uma empresa se instalar no PIM e ter direito às isenções tributárias é necessário que seus proprietários apresentem projetos de viabilidade econômica a órgãos reguladores como a Suframa e a Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan).
Antes, porém, as propostas precisam ser analisadas e registradas no Corecon-AM.
Por meio da assessoria de imprensa o presidente da instituição, Marcus Evangelista, informou que este ano esse processo ficará mais rápido e mais transparente com a certificação da instituição na NBR 9001, que é um conjunto de normas de padronização para um determinado serviço ou produto.
Conforme Evangelista, com a certificação, a instituição padronizou o processo administrativo e de fiscalização executados, garantindo que a empresa de consultoria econômica ou o economista autônomo tenham mais celeridade na análise de seus projetos. “Hoje dura menos de uma hora”, declarou em nota.
Fonte: Amazonas Em Tempo