06/10/2015
No último ano, o Brasil exportou para essas 12 economias US$ 31 bilhões em produtos manufaturados, o que correspondeu a 35% de toda a pauta de exportação industrial. Com a assinatura do tratado, esses países terão cada vez menos barreiras, tarifárias e não tarifárias, no comércio intrabloco.
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, a criação do novo bloco econômico mostra que o Brasil e o Mercosul precisam acelerar as negociações comerciais principalmente com a União Europeia e buscar acordos com os países que estão no Plano Nacional de Exportação, sem perder de vista os Estados Unidos. Além disso, os acordos do Brasil devem incluir barreiras não tarifárias, investimentos, serviços, propriedade intelectual e compras governamentais. Atualmente, o Brasil concentra as negociações em tarifas.
"Há três anos a CNI chama a atenção para a necessidade de novos acordos comerciais. Com o TPP, o Brasil deve perder preferência e competitividade no mercado americano e na região da Ásia-Pacífico e América Latina", diz Abijaodi. O diretor da CNI ressalta que, enquanto o Brasil discute tarifas, esses países buscam o comércio do Século 21, retirando barreiras não tarifárias com novos padrões trabalhistas, de meio ambiente e investimentos.
Fonte: Portal da Indústria (CNI)