04/04/2019
Notícia publicada pelo Jornal A Crítica
O liberalismo econômico e suas vertentes foram o tema de uma palestra ministrada pelo empresário Jaime Benchimol, ontem, durante o coquetel de lançamento do Instituto Prosperidade Amazônica (Proamazon), instituição que faz parte da Associação PanAmazônica. O lançamento ocorreu no Boken Café Store, no bairro Parque Dez, na Zona Centro-Sul de Manaus.
Benchimol iniciou a palestra dizendo aos convidados que o liberalismo econômico – modelo defendido pelo ministro da Economia Paulo Guedes – vai aumentar a produtividade, inovação e competitividade do Brasil e argumentou que o único caminho para o País crescer é por meio da ampla concorrência.
“Não resta dúvida de que estamos no caminho certo ao abraçarmos os ideais do liberalismo econômico. O Brasil começou a andar de alguma forma” analisou.
Regionalizando o tema, o empresário falou sobre a dificuldade em manter o modelo Zona Franca de Manaus e aprimorar outros modelos que hoje ainda não são tão explorados, como agricultura, piscicultura, turismo e mineração. Além disso, o direito de explorar a floresta e utilizar os recursos para aumentar o desenvolvimento. “O objetivo é criar prosperidade para que a prosperidade reduza a pobreza e a sociedade, como um todo, se beneficie.
Quando se reduz as desigualdades vai para os programas sociais, paternalistas. Isso não quer dizer que o liberal não tenha coração, mas ele propõe a prosperidade e, a partir daí, explode a filantropia de natureza social e individual”, explicou.
PROAMAZON
O Instituto nasceu para dar foco na prosperidade econômica. O objetivo é aproveitar e utilizar a rede de associados da Associação PanAmazônica para realizar atividades de promoção, em toda a Amazônia Ocidental, do ideal liberal como instrumento para o crescimento regional, o que deve ser concretizado por meio de cursos, palestras, treinamentos e outros recursos.
Além disso, visa estimular uma mentalidade fortemente liberal, empreendedora e produtiva nas sociedades amazônicas, supondo que a mudança de mentalidade seja um caminho para quebrar a inércia socioeconômica da região e o engessamento ideológico, burocrático e regulatório.