10/02/2014
O ano passado terminou desaquecido para as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Pela segunda vez consecutiva, o nível de produção industrial no Estado registrou queda.
Em dezembro, a retração foi de 0,6% em relação ao mês anterior e de 4,3% frente ao mesmo período de 2012. O índice foi inferior a média nacional (-2,3%), de acordo com dados divulgados, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o Amazonas encerrou dezembro como o Estado a registrar o quinto pior desempenho industrial entre as 14 localidades pesquisadas pelo instituto, atrás apenas das retrações obtidas pelos Estados do Espírito Santo (-4,8%), do Rio de Janeiro (-6,1%), São Paulo (-6,4%) e Minas Gerais que com um recuo de 7,2% na produção fabril, se posicionou em último lugar, conforme o levantamento.
Das 11 atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro demonstraram desaceleração, entre elas, o setor de edição, impressão e reprodução de gravações (-35,6%), impactado pela menor fabricação de CDs e DVDs.
Também desaceleraram os setores de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-33,4%) e de alimentos e bebidas (-28,5%), pressionados, respectivamente, pela menor produção de relógios de pulso e de concentrados para elaboração de bebidas.
Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, o resultado de dezembro que, em geral, é considerado um mês fraco para o setor, teve seu desempenho impactado por outros fatores.
“A economia está travada, a cotação do dólar alta e os investimentos destinados ao PIM emperrados em função do projeto da prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus que ainda não foi votado”, analisou.
Acumulado
Mesmo com oscilações no nível produtivo durante todo o ano, o Amazonas encerrou 2013 no “azul”. A vantagem verificada foi de 0,7%, no comparativo com 2012, abaixo da média nacional de 1,2% de incremento.
O índice amazonense foi o mesmo obtido por Pernambuco e São Paulo e foi o quinto pior entre os locais pesquisados, atrás de Rio de Janeiro (0,1%), Minas Gerais (-1,3%), Pará (-4,9%) e Espírito Santo (-6,7%).
De acordo com Azevedo, o resultado da pesquisa mostrou que a indústria amazonense andou “de lado” no ano passado, com um crescimento tímido frente a 2012 que, por sua vez, foi considerado um dos piores anos para o segmento.
“Mesmo com algumas atividades em destaque, como a produção de condicionadores de ar e televisores do tipo LCD, outras como a fabricação de motocicletas e DVDs não permitiram um avanço significativo no índice. Não fomos nem para frente, nem para trás. Andamos de lado”, criticou.
Fonte: Amazonas Em Tempo
Em dezembro, a retração foi de 0,6% em relação ao mês anterior e de 4,3% frente ao mesmo período de 2012. O índice foi inferior a média nacional (-2,3%), de acordo com dados divulgados, ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o Amazonas encerrou dezembro como o Estado a registrar o quinto pior desempenho industrial entre as 14 localidades pesquisadas pelo instituto, atrás apenas das retrações obtidas pelos Estados do Espírito Santo (-4,8%), do Rio de Janeiro (-6,1%), São Paulo (-6,4%) e Minas Gerais que com um recuo de 7,2% na produção fabril, se posicionou em último lugar, conforme o levantamento.
Das 11 atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro demonstraram desaceleração, entre elas, o setor de edição, impressão e reprodução de gravações (-35,6%), impactado pela menor fabricação de CDs e DVDs.
Também desaceleraram os setores de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-33,4%) e de alimentos e bebidas (-28,5%), pressionados, respectivamente, pela menor produção de relógios de pulso e de concentrados para elaboração de bebidas.
Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, o resultado de dezembro que, em geral, é considerado um mês fraco para o setor, teve seu desempenho impactado por outros fatores.
“A economia está travada, a cotação do dólar alta e os investimentos destinados ao PIM emperrados em função do projeto da prorrogação do modelo Zona Franca de Manaus que ainda não foi votado”, analisou.
Acumulado
Mesmo com oscilações no nível produtivo durante todo o ano, o Amazonas encerrou 2013 no “azul”. A vantagem verificada foi de 0,7%, no comparativo com 2012, abaixo da média nacional de 1,2% de incremento.
O índice amazonense foi o mesmo obtido por Pernambuco e São Paulo e foi o quinto pior entre os locais pesquisados, atrás de Rio de Janeiro (0,1%), Minas Gerais (-1,3%), Pará (-4,9%) e Espírito Santo (-6,7%).
De acordo com Azevedo, o resultado da pesquisa mostrou que a indústria amazonense andou “de lado” no ano passado, com um crescimento tímido frente a 2012 que, por sua vez, foi considerado um dos piores anos para o segmento.
“Mesmo com algumas atividades em destaque, como a produção de condicionadores de ar e televisores do tipo LCD, outras como a fabricação de motocicletas e DVDs não permitiram um avanço significativo no índice. Não fomos nem para frente, nem para trás. Andamos de lado”, criticou.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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