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Entidades nacionais e do Amazonas repudiam atos criminosos em Brasília

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10/01/2023

Antônio Paulo, do BNC Amazonas em Brasília

Entidades nacionais e regionais continuam a se manifestar contra os atos terroristas e criminosos cometidos por bolsonaristas radicais no domingo (8) em Brasília.

O Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), que pouco tem se pronunciado sobre questões políticas, até mesmo quando o polo industrial foi atacado pelo governo Bolsonaro, emitiu nota de repúdio.

Por meio do presidente do Conselho Superior, Luiz Augusto Rocha, do presidente executivo da entidade, Lúcio Flávio de Oliveira, e em nome dos associados, o Cieam ressalta o os princípios democráticos postulados pela entidade.

E é justamente por conta desse princípio, da ordem democrática e da paz social que o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas repudia
os acontecimentos do dia 8 de janeiro em Brasília.

A violenta afronta da ordem institucional e a tentativa de destruição de instalações públicas, onde atuam os três poderes da República, torna-se uma triste página de nossa história. Rogamos que a ordem constitucional seja retomada imediatamente e os responsáveis tenham seus crimes apurados e sejam punidos na forma da lei. É necessário que os assuntos de estado e os desafios econômicos nacionais, como a solução das desigualdades regionais brasileiras, seja enfrentado pelo governo federal eleito, diz a nota do Cieam.

Amazonenses em Brasília

Já a Associação dos Amazonenses e Amigos Residentes em Brasília (Amaarb) manifestou repudio aos atos de vandalismo e de terrorismo na capital do Brasil.

Refutamos toda e qualquer manifestação que se oponha aos princípios democráticos constitucionais na forma de golpe, atos de vandalismo ou terrorismo e apoiamos que as autoridades competentes ajam com agilidade e firmeza para investigar e, quando for o caso, punir os responsáveis e participantes dos atos, diz a nota da Amaarb, assinada pelo seu presidente, Eliomar Mota da Cunha.

Cooperação e punição´

A entidade que congrega os amazonenses espera que os governos federal e do DF (com intervenção decretada na Segurança Pública) possam cooperar para, o quanto antes, chegarem aos culpados pela realização deste ato de clara feição antidemocrática e golpista.

Entendemos como culpados todos aqueles que participaram direta ou indiretamente, com ação ou omissão e, principalmente, os patrocinadores, aqueles que financiaram e estão financiando este evento. O Brasil precisa de paz, segurança e democracia. Abaixo os golpistas, encerra a nota da Amaarb.

Conselho indigenista

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também condenou o que chamou de “criminosa invasão e depredação” das sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF por grupos de extrema direita neste domingo (8).

Para o Cimi, todas as responsabilidades políticas, cíveis e criminais devem ser apuradas e os articuladores dos atos violentos devem ser punidos sem anistia:

Em 2022, a sociedade brasileira superou, através das urnas, o projeto antidemocrático que vigorava no país. Junto à Igreja, às pastorais, aos povos indígenas, à sociedade civil e todas as pessoas de bem, afirmamos: não abriremos mão do que foi conquistado pela luta e entrega dos que nos precederam.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Fonte: BNC Amazonas

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