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Entidades do AM acreditam que economia vai crescer

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01/09/2016

Para as entidades do comércio, da indústria e da construção civil do Amazonas, o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef, finalizado ontem (31), em Brasília, emperrava os investimentos capazes de destravar a economia e retomar as contratações no mercado de trabalho.

A indústria do Amazonas começou a dar sinais de confiança, no final de agosto, e inicia setembro melhor do que no ano passado. O comércio por sua vez, tem nesse ano um dos piores resultados, mas registrou contratações no começo do segundo semestre.

Já a construção civil aguarda, ansiosa, a definição da reforma trabalhista proposta pelo governo Michel Temer com a flexibilização dos contratos de trabalho e o cumprimento da meta das obras de infraestrutura e do Minha Casa Minha Vida que estavam paradas.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, disse esperar que o novo governo tenha toda a disposição necessária para negociar no Congresso Nacional as mudanças que trarão o País de volta ao caminho do crescimento econômico, promovendo as reformas trabalhista, previdenciária e tributária. Para o dirigente, o País precisa restabelecer a sua credibilidade junto aos agentes econômicos, essenciais para a retomada do desenvolvimento.

Apesar de considerar que o momento é de espera, o presidente do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, avalia que a situação do País tende a melhorar e estimular o consumo. "Vamos acompanhar. Seguramente existe um ambiente mais otimista e isso pode resultar no aumento da demanda por novos produtos e, consequentemente, aumentar o número de empregos", disse.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDLM), Ralph Assayag, o presidente Temer já demonstrou quais devem ser as ações do atual governo. "Estamos no buraco, a melhora não vai ser tão rápida, mas já há uma credibilidade, o mercado começa a saber que pensamento que tem o Temer e que ele vai colocar ações mais radicais para acontecer, para ter um ano mais tranquilo, em 2017", disse.

Segundo Assayag, apesar da Confederação Nacional do Comércio (CNC) estimar perda de 230 mil vagas no setor no País, em julho, o comércio do Amazonas conseguiu um saldo positivo de 300 contratações.

O representante de um dos setores mais afetados pela crise, a construção civil, espera que o governo possa ditar as regras para a retomada da economia. "Várias questões que estão em andamento devem ser definidas como a reforma trabalhista, que vai possibilitar acordos de trabalho com prazos menores, por exemplo", disse o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon/AM), Frank Souza.

Fonte: Portal D24am.com

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