10/06/2024

- 'Diálogos Amazônicos’ reforça a necessidade urgente de superar desafios logísticos e ambientais para promover o desenvolvimento sustentável da região

- Próxima edição presencial ocorrerá em São Paulo no mês de outubro, em data a ser definida

- Presidente do Conselho Superior do CIEAM, Luiz Augusto Barreto Rocha lança expectativa sobre levar a conferência para o Rio de Janeiro e outras capitais do Norte como Belém e Macapá

Após quatro horas de debates, divididos em quatro painéis – Desafios da Amazônia, Infraestrutura e Logística na Amazônia, Rumos da Amazônia com a Reforma Tributária e apresentação das cinco Rotas de Integração Sul-Americana – com a participação de empresários do Amazonas, representantes do governo federal, parlamentares, estudantes e convidados, a Conferência ‘Diálogos Amazônicos’, edição Brasília, foi encerrada pelo Presidente do Conselho Superior do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Luiz Augusto Barreto Rocha.

Também participaram da mesa final da conferência a Coordenadora da Comissão CIEAM de Assuntos Legislativos, Rebecca Garcia, e a Coordenadora da Comissão CIEAM de ESG, Régia Moreira Leite.

Esperança e aprendizado

Na avaliação de Rebecca Garcia, os debates foram ricos e com muito aprendizado. “Todas e todos nós saímos cheios de esperança, com vontade de ver a coisa acontecer e se realizar”, declarou a empresária.

Referindo-se à apresentação do secretário João Villaverde, sobre as rotas de integração sul-americana, a coordenadora da Comissão CIEAM de Assuntos Legislativos pediu ao palestrante que “segure a turma do meio ambiente” para que todos os projetos saiam do papel e não fiquem na burocracia ambiental. “A gente sabe que não é fácil, mas a gente torce pelo Brasil, por isso, quer ver tudo acontecer”, disse Rebecca Garcia.

Por sua vez, a conselheira Régia Moreira ressaltou a importância da realização do evento, com a presença dos membros da indústria do Estado do Amazonas para mostrar a pujança da Zona Franca de Manaus, que gera 500 mil empregos.

“É preciso, portanto, que o Brasil veja a Amazônia e valorize o que lá temos. Obrigada à Fundação Getulio Vargas pelas apresentações e grandes aprendizados”, disse a coordenadora de ESG do CIEAM.

Patrocinadores

Por fim, o presidente do Conselho Superior do CIEAM, Luiz Augusto Barreto Rocha, agradeceu os patrocinadores dos ‘Diálogos Amazônicos’, que tornaram possível a Fundação Getulio Vargas realizar o evento, colocando os atores para debater as soluções socioeconômicas sustentáveis para a Amazônia.

Ao dar a notícia de que o próximo ‘Diálogos Amazônicos’, de forma presencial, ocorrerá no mês de outubro em São Paulo (ainda sem data definida), Luiz Rocha disse ter como objetivo realizar esta conferência em outros Estados, citando Belém, Macapá e Rio de Janeiro, com objetivo de seguirmos ampliando o debate e conhecimento sobre a Amazônia e a importância da Zona Franca de Manaus.

Vozes da Amazônia

Ao final, o presidente do Conselho Superior destacou a relevância dos debates com a presença da indústria, pois, os seus membros são as vozes da Amazônia no Brasil.

“Somos essas vozes porque estamos lá, gerando emprego, renda e mantendo essa indústria que gera sobrevivência digna a milhões de brasileiros que resistem e vivem naquela região”, declarou.

Desigualdade regional

Ao finalizar, Luiz Rocha disse ainda que, como liderança empresarial e empresário ativo, a desigualdade regional deve nos envergonhar a todos.

“Foi mencionado nesse debate que metade dos municípios da Amazônia tem IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) semelhantes ao da África, um dos piores do mundo. Então, essa realidade nos envergonha. Por isso, penso que temos aí o maior desafio que enfrentamos, como lideranças industriais da Amazônia e do Brasil”.

Fonte: Comunicação CIEAM

ascom@cieam.org.br