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Empresas do PIM reforçam medidas de contenção ao Covid-19

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18/03/2020

Fonte: EM TEMPO

A retomada de algumas das principais indústrias de Wuhan, cidade chinesa epicentro da do novo coronavírus (Covid-19), está sendo vista de maneira positiva por empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Contudo, a confirmação do primeiro caso do Covid-19 no Amazonas, na última sexta-feira (13), e o segundo nesta terça-feira (17), as empresas da região dizem que trabalham no reforço de medidas de prevenção contra o vírus.

O gerente da Sense Bike, Joel Silva, afirmou que o mais importante, no momento, é não gerar mais pânico, pois a falta de informação pode provocar diversos impactos negativos. “Na empresa, nós estamos seguindo as orientações do Ministério da Saúde, além dos departamentos estaduais e municipais. Seguiremos conforme orientações governamentais para tomada de decisões”, anunciou.

Sobre uma possível paralisação na produção ou, ainda adiantamento das férias dos funcionários, o gerente explicou que ambas as questões não foram definidas até então. “Seguimos monitorando as informações e as decisões serão tomadas com o maior cuidado possível, visando a proteção de nossos colaboradores. Já repassamos aos colaboradores o máximo possível de informações sobre a pandemia’’, finalizou.

A Cervejaria Ambev afirmou, por meio de uma nota, que o seu principal compromisso é manter seus funcionários e o restante da população seguros e saudáveis. “Reforçamos os protocolos de higiene e prevenção, além de restringirmos viagens nacionais e internacionais. Também oferecemos, para quem trabalha em nossos escritórios, a opção de fazer home office”, informou o texto.

Em posicionamento no dia de comemoração do marco de 25 milhões de motocicletas produzidas no PIM, o presidente da Moto Honda da Amazônia, Issao Mizoguchi, afirmou que o coronavírus ainda não está afetando a produção. “Obviamente uma pequena parte de componentes são importados da China. Temos monitorado e, por enquanto, não existem obstáculos. O problema maior talvez não seja o abastecimento, mas o futuro da pandemia. É possível que o mercado pare mesmo”, declarou.

Por meio de nota, a Yamaha Motor da Amazônia, comunicou que a empresa conta com um plano de contingência e está seguindo as regras estabelecidas pelas autoridades de saúde do Brasil. Até então, não há notícias de funcionários sob suspeita ou infectados pelo Covid-19.

“Estamos seguindo protocolo de cuidados, como: ampliação das mensagens aos colaboradores quanto a necessidade de higiene pessoal, especialmente lavando mãos e braços, bem como, evitar viagens ao exterior, à países listados pela OMS, além de suspender eventos externos e participação em reuniões com grande número de pessoas”, disse em nota.

Segundo a empresa, a paralisação das atividades ainda não é cogitada. Caso haja suspeita ou efetiva contaminação, o primeiro passo será o isolamento por 14 dias, depois outras medidas mais sérias serão adotadas, se a situação se agravar.

Indústria chinesa

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, afirmou que a retomada das indústrias chinesas é relevante e positiva para a região amazonense. “Significa que, em no máximo 3 meses, teremos toda a cadeia de abastecimento normalizada, com partes e peças importadas à disposição da produção”, esclareceu.

Silva ainda deixou claro que as empresas da Zona Franca de Manaus (ZFM) têm possibilidades reais de que seus estoques de insumos importados atendam suas necessidades até a chegada das encomendas que deixaram de ser atendidas. Além disso, explicou que é difícil passar por essa situação sem prejuízos financeiros, contudo, somente as próprias empresas poderão dimensionar as perdas causadas pelo coronavírus.

Confiando na queda de novas infecções, o governo da província de Hubei, na China, publicou um comunicado informando que os funcionários de indústrias que impactam cadeias de suprimentos nacionais ou globais podem voltar a trabalhar com a permissão das autoridades relevantes.

Embora a economia chinesa ainda esteja operando cerca de 25% abaixo de seus níveis normais, a atividade deve ser totalmente restabelecida até o final de abril, previu Françoise Huang, economista-sênior da Euler Hermes, em nota aos clientes.

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