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Empresas do PIM pagam até R$ 3,1 mil de participação nos lucros a empregados

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04/08/2014

As empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) pagam de R$ 700 a R$ 3,1 mil de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal). Apenas 21,5% delas participam do programa. No ano passado, a estimativa do sindicato era de que R$ 200 milhões são injetados na economia do Estado,  anualmente, com o pagamento da PLR.

Segundo o presidente do Sindmetal, Valdemir Santana, os metalúrgicos do Amazonas recebem os piores salários do Brasil “e, aqui, as empresas recebem incentivos fiscais”, disse ao destacar o faturamento do PIM que chegou a R$ 35,8 bilhões nos primeiros cinco meses do ano, 16% acima do mesmo período do ano passado. “A PLR também precisa ser inclusa na convenção coletiva da categoria para que todas as empresas do PIM discutam produtividade”, destacou Santana  durante a assembleia de trabalhadores realizada na última quinta-feira e que rejeitou o reajuste de 7% proposto pelas empresas do PIM.

Acordos


A média salarial dos trabalhadores da indústria do Estado é de R$ 1,7 mil. Segundo o sindicato, até agora, pouco mais de 15 empresas fecharam os acordos de PLR. As negociações devem continuar até o fim do mês.

O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus (Simmmem), Athaydes Mariano Félix, afirma que é favorável ao pagamento da PLR, mas ressalta que as negociações devem ocorrer diretamente entre o sindicato dos trabalhadores e cada empresa.

“Discutir com cada empresa é mais produtivo do que fazer uma norma geral, porque cada uma delas passa por situações econômicas diferentes”, ponderou. Para Félix, o momento econômico não está favorável ao pagamento, mas ressalta que o pagamento da PLR reflete imediatamente na melhora da produtividade dos trabalhadores.  

A PLR, conhecida também por Programa de Participação nos Resultados (PPR), está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela Lei  10.101, de 19 de dezembro de 2000. O benefício é ofertado pelo empregador e negociado com uma comissão de trabalhadores da empresa. A CLT não obriga o empregador a fornecer o benefício, mas propõe que ele seja utilizado. A PLR é definida por meio de Acordo Coletivo, realizado entre patrões e empregados.

O recebimento do valor está condicionado ao alcance de metas da equipe e individuais, como produtividade e assiduidade.

O pagamento da PLR é acertado também em Acordo Coletivo. Ele pode ocorrer de três maneiras: divisão em partes iguais para todos os trabalhadores, independentemente do cargo;  conforme a remuneração e o cargo de cada empregado ou o pagamento de uma parte igual para todos os trabalhadores e uma outra parcela proporcional ao salário e cargo.

Entre as empresas que já fecharam acordo da PLR em Manaus, a Moto Honda paga, no mínimo, R$ 3,1 mil a quase 8 mil trabalhadores. A Nokia paga no mínimo R$ 2,2 mil aos 2,3 mil colaboradores. A Cometais e a Bravvatech, empresas de componentes do PIM, pagam R$ 760 a quase 400 funcionários.

Fonte: Portal D24am.com

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