19/11/2013
De acordo com o IBGE, a distribuição de salários e outros tipos de remuneração nessas empresas em 2011 foi de R$ 1,27 bilhão no Amazonas, o equivalente a 1,7% de todo o País.
O montante desembolsado pelas companhias de alto crescimento do Estado foi o maior do Norte, superando inclusive o Pará, que em igual período pagou aos seus contratados R$ 1,23 bilhão. Na avaliação do instituto, essa estatística reflete os melhores salários pagos pelas empresas locais.
A melhor situação dos salários dos empregados do Amazonas se confirma quando comparada com a distribuição do pessoal ocupado. Conforme o IBGE, as empresas de alto crescimento orgânico alcançaram o total de 76,1 mil pessoas assalariadas em 2011, 1,7% do contingente nacional.
Nessa comparação, o Amazonas ficou atrás do Pará, que possui participação de 2,1% (93,3 mil assalariados). Quanto à concentração geográfica, Manaus possuía 98,6% de toda mão-de-obra das unidades de alto crescimento do Estado, o que representa o maior índice entre todas as regiões metropolitanas da Região Norte.
Houve ainda um acréscimo de 32,4 mil postos de trabalhos nestas empresas, uma evolução de 74%. As companhias localizadas fora da Região Metropolitana de Manaus (RMM) tiveram melhor desempenho proporcional, com seus postos de trabalho crescendo a uma taxa de 125,2%.
No Brasil, os setores que mais empregaram nas empresas de alto crescimento foram os de indústrias de transformação (21,6%), atividades administrativas e serviços complementares (18,5%), comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (17,8%), construção (17,7%) e transporte (7,6%).
No Amazonas, a única estatística quanto aos tipos de empresas é com relação as que possuíam apenas uma unidade local, responsáveis por um incremento de 14,6 mil postos de trabalho no período. Já as empresas que tinham uma sede local, tiveram maior número de postos de trabalho criados com 25 mil.
Para o presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), o resultado apresentado pelo instituto é positivo, pois mostra que as empresas estão contratando, mesmo com o problema da falta de qualificação.
“Ainda há uma massa desempregada, não por falta de emprego, mas por falta de qualificação. Mesmo assim, as empresas estão absorvendo essas pessoas. Isso para o Estado também é bom, pois quanto maior o volume de salário pago aos trabalhadores, mais dinheiro circula na economia”, avaliou o economista.
Fonte: Portal D24am.com