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Empresas arrecadam doação de alimentos em combate a Covid no Amazonas

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11/01/2021

Fonte: D24AM

“Não estamos vivendo uma segunda onda. É um tsunami”. Foi o que disse a presidente da Impressora Amazonense Indústria Gráfica (Impram), Régia Moreira, ao solicitar as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) para realizar uma ação para doação de alimentos para o enfrentamento a Covid-19 no estado do Amazonas.

A ação que funcionou no pico da pandemia deve voltar nos próximos dias, por conta do aumento de casos de pessoas infectadas pela novo coronavírus na região.

O programa leva o nome de “Ação Social Integrada do Polo Industrial de Manaus”, composta pelas entidades Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), que buscam doações para ajudar os profissionais de saúde no enfrentamento a pandemia.


“Ano passado nós tínhamos foco na área da saúde que era a doações de faceshields de EPIs, álcool em gel, vários equipamentos também para a área da saúde. E a parte social com a doação de cestas básicas, de alimento, material de higiene pessoal, e no ano passado nós conseguimos entregar quase 200 toneladas de alimentos para várias famílias. De EPIS e faceshields foram mais de 60 mil no ano passado. Tivemos uma pausa aí no final do ano. A gente deu uma pausa de novembro a dezembro, com tudo isso fizemos um balanço”, disse Régia Moreira.

A ideia é reativar ações por conta do aumento de casos de pessoas infectadas pelo coronavírus e pela alta demanda nos hospitais da cidade. No ofício enviado as entidades e empresas, diz que: “existem indicadores objetivos de perdas de vida, elevada contaminação e falta de leitos, profissionais, equipamentos, Oxigênio e insumos básicos como água potável nas unidades de atendimento e, por conta do lockdown, famílias que sobrevivem da informalidade, abrigos, refugiados e comunidades indígenas da Região Metropolitana de Manaus, em estado crescente de vulnerabilidade”

“Nos últimos dias estamos vendo o que tem acontecido na cidade que tá um verdadeiro caos. Com a segunda onda gigantesca, espero que seja um tsunami. E a gente tá se deparando com outras ondas também, como por exemplo água. Até me questionaram, poxa, mas não tem água no 28 de agosto. Água tem sim, tem bebedouros e tem água, eu já constatei. Porém não é necessário. A demanda é muito maior. Tendas em frente ao 28 de agosto estão lotadas. Em frente aos outros hospitais também estão lotadas. As pessoas que estão lá também precisam de água, os pacientes precisam de água. O bebedouro é longe, distante para a pessoa ir. A gente tá precisando não só de água. Nós estamos com uma demanda gigantesca de oxigênio. E as empresas que fornecem os cilindros. Elas já estão todas saturadas. Já não estão dando conta de atender tudo isso” completou Regia Moreira.

Na ação do ano passado, foram doadas 242 toneladas de alimentos entregues a 67 instituições de caridade e mais de 60 mil pessoas beneficiadas. 50 instituições e empresas participantes, 222.500 mascaras descartáveis e hospitalar, 57.975 viseiras injeção plástica e papel cartão, 103.000 pulseiras hospitalares e 15.000 seringas. O material foi entregue a 90 hospitais e unidades médicas.

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