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Empresa do PIM investe em tecnologia para se tornar líder mundial

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26/08/2013

Para chegar a liderança mundial em convergência digital, a Samsung Eletronics resolveu investir pesado na última década em inovação, tecnologia e sofisticação de seus produtos na. Prova disso é que a companhia coreana investe US$ 15 bilhões em seus 33 centros de pesquisa distribuídos em 13 países, sendo dois no Brasil: Campinas (SP) e Manaus.

Em busca de ampliar a capacidade produtiva do seu centro de pesquisa e desenvolvimento em Manaus - o Sidia - a companhia está captando novos talentos para na área de engenharia e tecnologia. Os números falam por si. Em 2012, a multinacional coreana investiu R$ 280 milhões em tecnologia no Brasil, onde é líder no segmento de TVs e celulares. Desde 2000, já foram investidos US$ 620 milhões em tecnologia no Brasil.

O Sidia, criado há três anos, já emprega 750 profissionais da área tecnológica como engenheiros, designers e programadores. Desses, 400 profissionais trabalham dentro da fábrica e 350 estão nos centros parceiros como o Sidia (185 pessoas), Fundação Paulo Feitoza (FPF) (55 pessoas), Tap4 (25 pessoas) e CITS (30 pessoas). A mão de obra é selecionado em parcerias com instituições de ensino e pesquisa, entre eles a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a própria FPF.

“Vamos sair do distrito para outro lugar maior. Estamos ampliando e contratando gente”, revelou o vice-presidente de Novos Negócios da Samsung América Latina, Benjamin Sicsú, observando que os profissionais formados aqui ainda são insuficientes para a demanda industrial. “Fazer programas de formação de RH é a nossa grande preocupação. O resto do Brasil tem mais flexibilidade, você consegue trazer profissionais dos outros estados que estão mais próximos. Aqui é mais isolado, a interatividade que tem Manaus é menor. Estamos buscando junto com as universidades para formar mais gente, tanto na graduação como na pós-graduação”, explica Sicsú.

Das novidades “made in Manaus” está a criação de um software específico para smartphones da marca durante a Copa do Mundo, que incluirá guias de restaurantes e bares, transporte coletivo, centros médicos e lazer para ser acessado por turistas que visitarem as 12 sedes do mundial. A tecnologia do Ginga (software para captar o sinal aberto em TVs digitais) e o software “Smartschool”, que será usado nos tablets encomendados pela Semed aos alunos da rede pública de Manaus também são criações genuinamente baré.

A história e o legado


A fábrica de Manaus, inaugurada em 1996, hoje divide com Campinas a produção da linha dos celulares inteligentes da marca coreana, como o Galaxy S III e o S4, além de fazer tablets, televisores, telas de LCD, máquinas fotográficas e ar-condicionados. Tudo aconteceu quando a empresa investiu, há 10 anos, investir na na estratégia de se tornar líder mundial em convergência de mídias.

“Em 2000, tínhamos três produtos no nosso portfólio e hoje fazemos 18 produtos. Ainda temos chance de crescer o nosso share de mercado, porque a empresa está em uma curva de crescimento que não se estabilizou”, ressalta Benjamin Sicsú.

Enquanto comemora seus resultados animadores nas vendas e preferência do consumidor, a Samsung enfrenta na Justiça brasilera um processo trabalhista por exploração de mão de obra. O caso ocorrido na fábrica de Manaus foi denunciado este mês pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que cobra uma indenização de R$ 250 milhões pelos danos causados à sociedade em razão de 30 infrações, entre elas jornadas de trabalho e horas extras excessivas, trabalho sem intervalos e subnotificações de acidentes de trabalho.

Fonte: Portal Acítica.com.br

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