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Empregos do PIM em risco

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18/07/2016

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (18), o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, declarou que caso a mobilização dos auditores fiscais da Receita Federal perdure por mais uma semana, a situação colocará em risco os empregos do Polo Industrial de Manaus (PIM). “Hoje o PIM conta com 80 mil trabalhadores. Sem produção não haverá faturamento e sem faturamento haverá queda na arrecadação, o que ocasionará um prejuízo à sociedade como um todo”.

Em apenas um dia de mobilização, 386 contêineres deixaram de ser liberados. Em média, a fiscalização da Receita Federal libera por dia 400 contêineres. “No cenário politico econômico atual, onde o investidor tem seu direito cerceado, essa situação depõe contra o país, contra o modelo Zona Franca de Manaus, e o que já está ruim fica muito pior”, desabafou Périco.

Segundo o representante da delegacia sindical do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal no Amazonas (Sindifisco-AM), José Jefferson Almeida, a categoria reivindica o acordo firmado em março deste ano, e para sacramenta-lo deveria ter sido enviado ao Congresso Nacional um projeto de lei para concessão do reajuste, o que não foi feito. Na última sexta-feira (15), a proposta de PL saiu do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para a Casa Civil, que só se tornará efetivo se for transformado em uma Medida Provisória, caso contrário não haverá tempo hábil de ser aprovado este ano. Por esse motivo, os servidores decidiram manter o movimento até que uma medida provisória, que tem validade imediata, seja publicada pelo presidente em exercício Michel Temer.

“Não nos restou outra saída que não fosse a mobilização, e isso é algo que não nos deixa felizes. Mas o que esperamos do governo é que ele cumpra o acordo. Cumprindo, nós voltamos imediatamente. Conversamos com o presidente do Cieam, explicamos pra ele que nos deu seu posicionamento. Não iremos segurar cargas especiais, ou aquelas que necessitem de celeridade. Também iremos cumprir qualquer mandado de segurança impetrado pela entidade ou de qualquer associado, porque é o nosso dever”, informou o representante da Receita Federal.

Para o presidente do Cieam, é preciso ter bom senso neste caso, tanto para lidar com a reivindicação dos auditores, como também para reduzir os impactos provocados pela mobilização às empresas do PIM e as atividades no comércio. “Cada um tem seus objetivos, cada um tem seus direitos. Eles estão buscando os seus direitos, nós os direitos dos nossos associados e dos investimentos do PIM. A conversa que tivemos foi na busca do entendimento do pleito e a explicação do porquê desse movimento”, informou.

De acordo com Wilson Périco, o Cieam passará a acompanhar o pleito dos servidores da Receita Federal junto ao governo até que se chegue a um acordo. “Vamos acompanhar essa situação e em paralelo estudar a medida judicial cabível”, antecipou.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Cieam

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