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Emprego no Polo Industrial de Manaus cresce 0,38%

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12/08/2016

No período de janeiro a junho deste ano o PIM (Polo Industrial de Manaus) faturou R$ 34,6 bilhões com queda de 8,99% em relação ao mesmo período de 2015, quando o setor industrial contabilizou R$ 38,05 bilhões. Os segmentos que apresentaram crescimento no faturamento foram: bens de informática do Polo Mecânico (98,66%), Beneficiamento de Borracha (27,27%), Madeireiro (21,11%), Brinquedos -exceto Bens de Informática (18,29%), Têxtil (15,40%), Isqueiros, Canetas e Barbeadores Descartáveis (11,55%), Químico (6,30%), Relojoeiro (3,32%) e Metalúrgico (1,62%). No mês de junho o número de trabalhadores no PIM chegou a 82.721, ante 82.408 postos de maio, crescimento de 0,38%.

Para os empresários, o decréscimo no índice fabril é resultado da instabilidade política. Eles acreditam em recuperação econômica somente após a definição do cargo presidencial. Os números são dos Indicadores de Desempenho do PIM divulgados ontem pela Suframa.

Em dólar, o faturamento do semestre foi de US$ 9.62 bilhões, significando queda de 25,25% na comparação com o mesmo intervalo de 2015 (US$ 12.82 bilhões).

Na avaliação do presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antonio Silva, a redução no faturamento industrial do PIM reflete os problemas políticos nacionais que atingem diretamente a economia. Silva acredita em melhores resultados no cenário econômico somente após a definição quanto ao cargo de presidente da república e destaca que mesmo em pouco tempo o presidente em exercício Michel Temer conseguiu dar novos direcionamentos à economia nacional.

"A redução no faturamento é reflexo da instabilidade a nível nacional. A economia só deverá deslanchar após as definições políticas quanto ao presidente da república. Essa definição dará segurança aos empresários e norteará o país para um desenvolvimento. Acredito que caso a presidente Dilma Rousseff retorne haverá novas mudanças em ministérios o que poderá acarretar problemas em todos os setores como na economia. A situação ainda é negativa e preocupante, apesar da leve melhora econômica", avaliou.

De acordo com Silva, apesar de alguns setores do PIM apresentarem crescimento como por exemplo o relojoeiro, o acréscimo é mínimo em relação ao volume total do polo fabril. "São setores menores e a contribuição é pequena", cita.

Microcomputadores desktop (325,06%), televisores em cores (496,12%), rádios e aparelhos portáteis de gravação de áudio -tipo mp3, mp4 - (33,78%) e lâminas e cartuchos (10,42%) destacam-se entre os produtos que alcançaram aumento de produção no primeiro semestre deste ano quando comparados com os resultados obtidos no mesmo período do ano passado.

O subsetor Eletroeletrônico continua como o maior responsável pelo faturamento total do PIM, com 27,28% de participação. Depois vêm, respectivamente, os subsetores de Bens de Informática, com 18,12% de participação, Duas Rodas, com 15,67%, e Químico, com 15,44%.

Empregos

No mês de junho foi registrada a ocupação de 82.721 postos de trabalho, entre mão de obra efetiva, temporária e terceirizada, o que representa a segunda melhor marca mensal do ano e um aumento de 0,38% em relação ao mês anterior, quando o número estava em 82.408 postos. A média mensal no primeiro semestre de 2016 ficou estabelecida em 84.206 empregos. A superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, explica que os Indicadores de Desempenho do PIM referentes ao mês de junho começam a revelar uma recuperação da atividade industrial."Ainda não é possível indicar reversão do ciclo recessivo, porém, já visualizamos, por exemplo, um leve aumento no número de empregos no mês de junho em comparação com maio. A Suframa segue, dentro do seu alcance, planejando e adotando medidas para a melhora do quadro socioeconômico da região e esperamos que já possamos perceber um avanço gradual nos indicadores neste segundo semestre", destacou.

Fonte: JCAM

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