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Emprego cai 0,4% na indústria brasileira em agosto, ante julho

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10/10/2014

O número de pessoas empregadas na indústria brasileira diminuiu 0,4% em agosto em relação a julho, na série com ajustes sazonais. Foi o quinto recuo consecutivo nessa comparação, apontou a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com agosto de 2013, o emprego industrial diminuiu 3,6%. No acumulado do ano, há recuo de 2,7% e, em 12 meses, queda de 2,4%.

O emprego industrial diminuiu em 13 dos 14 locais pesquisados, em agosto ante 2013. Por setores, o número de vagas na indústria caiu em 14 dos 18 ramos investigados pelo instituto nessa mesma comparação.

Por regiões, o principal impacto negativo partiu do recuo no emprego industrial de São Paulo (-4,8%). Ali, houve redução de pessoal ocupado em 15 das 18 atividades pesquisadas - com destaque para meios de transporte (-7,3%) e máquinas e equipamentos (-6,4%).

Fora de São Paulo, também houve retrações expressivas do emprego nas indústrias do Paraná (-5,2%), Rio Grande do Sul (-4,7%), Minas Gerais (-3,3%) e regiões Norte e Centro-Oeste (-2,2%), em agosto ante agosto do ano passado.

Ainda na mesma comparação, a única elevação de emprego industrial entre as localidades pesquisadas pelo IBGE partiu da indústria de Pernambuco (0,6%).

Setorialmente, o IBGE informou ainda que, em agosto deste ano, em relação a igual mês do ano anterior, houve recuo expressivo no número de vagas nas indústrias de meios de transporte (-7,5%), produtos de metal (-7,9%), calçados e couro (-9,0%), máquinas e equipamentos (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,6%), vestuário (-4,9%), outros produtos da indústria de transformação (-5,5%) e metalurgia básica (-5,5%).

Em contrapartida, houve aumento em minerais não-metálicos (1,1%) e de produtos químicos (1,0%),  na mesma comparação.

Horas pagas

A pesquisa mostrou ainda que o número de horas pagas na indústria teve retração de 0,8% em agosto na comparação com julho, descontando-se os efeitos sazonais. Na comparação com igual mês de 2013, as horas pagas recuaram 4,5%, enquanto o acumulado do ano apontou para uma baixa de 3,3%.  No acumulado em 12 meses, o número de horas pagas recuou 2,9%.

Na comparação entre agosto de 2014 e de 2013, as horas pagas na indústria brasileira caíram em todos os 14 locais pesquisados. Setorialmente, o número de horas pagas industriais recuou em 15 dos 18 setores investigados.

Segundo o levantamento, a queda mais expressiva ocorreu em São Paulo (-5,4%). Isso porque essa localidade contou com diminuição expressiva na indústria de meios de transporte (-7,8%) e máquinas e equipamentos (-8,5%), entre outros.

Além de São Paulo, houve, ainda, taxas negativas no número de horas pagas nas indústrias de Rio Grande do Sul (-6,0%), Minas Gerais (-4,4%), Paraná (-5,7%) e região Nordeste (-2,8%), na mesma comparação.

Por setores, o IBGE apurou recuos expressivos nas horas pagas em meios de transporte (-8,0%), produtos de metal (-9,5%), máquinas e equipamentos (-7,3%), calçados e couro (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,7%), alimentos e bebidas (-1,9%) e vestuário (-5,2%), em agosto ante agosto do ano passado. Na mesma comparação, porém, o IBGE apurou aumentos no número de vagas nas indústrias de produtos químicos (0,7%), de minerais não-metálicos (0,9%) e de fumo (5,4%).

Folha de pagamento

O IBGE observou que a folha de pagamento real teve elevação de 0,5% na passagem de julho para agosto, já descontando os efeitos sazonais. Em relação a agosto de 2013, a folha de pagamento real caiu 1,6% em agosto desse ano. Mas, no acumulado do ano, o valor da folha subiu 0,4%. No acumulado em 12 meses, o valor da folha de pagamento ficou estável até agosto.

No confronto anual, o valor da folha de pagamento real na indústria caiu em oito de 14 locais e em dez dos 18 setores investigados em agosto.

Entre os locais,  a principal influência negativa partiu do recuo no valor da folha da indústria de São Paulo (-2,7%), em agosto em comparação com agosto do ano passado. Ali, os principais recuos ocorreram na folha de pagamento real em meios de transporte (-5,9%), produtos de metal (-10,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-6,0%) e alimentos e bebidas (-3,2%).

Fora de São Paulo, o IBGE apurou ainda recuos expressivos no valor da folha das indústrias de Paraná (-2,3%), Rio Grande do Sul (-1,9%), Minas Gerais (-1,3%) e Região Nordeste (-0,8%).

Em contrapartida, houve aumento no valor da folha da indústria da Bahia (1,3%),  em agosto em comparação com agosto do ano passado

Por setores, ocorreram recuos significativos nos valores das folhas de pagamento real nas indústrias de meios de transporte (-4,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-9,4%), produtos de metal (-6,3%), alimentos e bebidas (-1,2%) e indústrias extrativas (-3,3%), em agosto ante agosto de 2013.

Por outro lado, o IBGE apurou aumentos nos valores das folhas de pagamento das indústrias de produtos químicos (3,4%) e de minerais não-metálicos (3,7%), na mesma comparação.

Fonte: Valor Econômico

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