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Em visita a Suframa, médica baniwa formada pela UEA, retribui na comunidade apoio recebido por cota

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15/12/2021

“Por ser a única médica, cheguei a atender 200 pessoas por dia. Alguns baniwa não sabiam falar em português os sintomas que sentiam, como dor de cabeça ou falta de ar, eu dizia a eles: ‘pode falar em baniwa que eu entendo”.

O relato foi feito pela médica da etnia baniwa Ilzinei da Silva, em visita de cortesia na manhã desta terça-feira (14) ao superintendente da Suframa, Algacir Polsin.

Natural de São Gabriel da Cachoeira, Ilzinei é forma pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), instituição de ensino que tem cota para os povos indígenas e cuja manutenção é oriunda de percentual de receita das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

A médica, que também integra a 2ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército, voltou ao seu município depois de formada para devolver o que aprendeu à comunidade onde nasceu e viveu.

O superintendente da Suframa destacou o fato como um bom exemplo do alcance do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM). “Quando pensamos no impacto do desenvolvimento regional, pensamos em histórias como o da Ilzinei, que se formou médica na UEA e voltou para São Gabriel da Cachoeira para devolver o que aprendeu à localidade onde nasceu e viveu. São provas do alcance de entregas do modelo Zona Franca de Manaus, que financia a UEA”, frisou.

Acompanhada do marido, Osvaldo Fontes, Ilzinei contou à Polsin e ao superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Manoel Amaral Filho, um pouco da sua trajetória e os desafios que enfrentou ao tratar dos moradores do município durante a crise provocada pela Covid-19.

O fato de poder se comunicar na língua nativa dos baniwa é fundamental, segundo ela, para otimizar a comunicação de sintomas de doenças.

Polsin ressaltou que a médica deve aproveitar o fato de ser uma inspiração na comunidade para incentivar outras crianças a seguirem seus passos.

“É importante que elas vençam a primeira grande barreira, que é a crença de que podem se tornar o que quiserem ser”, disse ele.

Ilzinei ressaltou que já percebe o efeito do seu exemplo entre crianças e jovens de São Gabriel da Cachoeira. “Elas falam em ser médica, falam em ser oficial do Exército. Já está na mente delas a ideia do ‘Eu também posso ser’”, afirmou Ilzinei Silva.

Fonte: Portal do Holanda

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