20/08/2013
O principal destaque da pauta da 263ª reunião do CAS foi o projeto de implantação de uma empresa de fabricação de produtos farmacêuticos, com investimento total de US$ 197 milhões e previsão de geração de 461 empregos. Subsidiária da principal indústria brasileira do segmento farmacêutico, a empresa é a primeira a ter o projeto aprovado no recém-criado segmento de medicamentos do PIM.
Outros destaques da pauta foram investimentos relacionados a produtos já consolidados no PIM e que se encontram em grande ritmo de expansão neste ano, como os condicionadores de ar do tipo split e os tablets. No segmento de condicionadores de ar, foi aprovada a implantação de uma fábrica, que prevê investir aproximadamente US$ 115.5 milhões e a geração 754 empregos nos próximos três anos, e a ampliação e atualização de uma outra empresa, que deverá fomentar investimentos superiores a US$ 89 milhões e gerar mais de 120 novos empregos.
A produção de tablets, por sua vez, deverá ter ainda mais impulso com três iniciativas empresariais chanceladas na reunião desta segunda, com destaque para o projeto de implantação de uma multinacional japonesa do ramo da informática. A empresa projeta investir US$ 18.4 milhões e contratar aproximadamente 80 funcionários para fabricação de tablets no PIM.
Em destaque ainda os projetos de diversificação de uma empresa de eletrônicos, para produção de telefone celular digital, e de uma outra empresa que irá produzir lâmpadas de LED baseada em técnica digital.
Manifestações
Antes do início da 263ª Reunião Ordinária do CAS, sindicatos ligados à classe trabalhadora e à indústria componentista realizaram manifestações em frente ao auditório da SUFRAMA solicitando, principalmente, celeridade na análise e na aprovação de Processos Produtivos Básicos (PPBs) e maior dinamismo na geração de empregos na região.
Em reunião com lideranças do movimento, o ministro Pimentel garantiu que, até o final do ano, PPBs importantes para a Zona Franca de Manaus (como o de ar-condicionado) serão alterados, com impacto na geração de postos de trabalho no PIM. "A reivindicação dos trabalhadores aponta na mesma direção que nós trabalhamos. Nós queremos garantir a expansão dos empregos, de produção local e de renda para os trabalhadores e empresários, não só no PIM, mas como no Brasil todo", disse Fernando Pimentel.
Fonte: G1.com