10/09/2014
Na comparação com junho, houve queda de 0,7%, na série livre de influências sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a quarta taxa negativa consecutiva, acumulado retração de 2,4% no período. O emprego na indústria acumula ainda quedas de 2,6% no ano e retração de 2,2% em 12 meses, até julho.
Horas pagas
O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,3% em julho ante junho. Trata-se do terceiro resultado negativo seguido. No ano, o indicador acumula queda de 3,1%. Em 12 meses, a retração é de 2,6%.
Em comparação com julho do ano passado, o indicador recuou 4,2%, a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-5,3%). Nesta base, segundo o IBGE, as taxas foram negativas em todos os 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (-5,4%), a principal influência negativa. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Paraná (-7,0%), Rio Grande do Sul (-5,3%), Região Nordeste (-3,4%) e Minas Gerais (-3,2%).
Ainda na comparação contra igual mês de 2013, o órgão revelou que o número de horas pagas pela indústria caiu em 16 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-8,0%), produtos de metal (-9,1%), máquinas e equipamentos (-7,1%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,9%), calçados e couro (-8,7%), vestuário (-5,6%) e alimentos e bebidas (-1,7%). Já os setores de produtos químicos (1,9%) e de minerais não-metálicos (1,5%) assinalaram os impactos positivos nesse mês.
Folha de pagamento. O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria caiu 2,9% em julho ante junho, segundo o indicador ajustado sazonalmente. No ano, o índice registra avanço de 0,6%, enquanto em 12 meses a alta é de 0,1%.
Em comparação a julho de 2013, a folha de pagamento na indústria recuou 3,4%. Nesta base, foram registradas quedas em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para São Paulo (-4,2%), Rio Grande do Sul (-5,7%), Região Nordeste (-4,3%), Paraná (-3,4%) e Minas Gerais (-2,3%). Já os impactos positivos foram verificados na Bahia (2,4%) e na Região Norte e Centro-Oeste (0,5%).
Ainda na comparação contra igual mês do ano passado, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria caiu em 17 dos 18 setores investigados, com destaque para meios de transporte (-3,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-13,9%), produtos de metal (-7,8%), alimentos e bebidas (-2,2%), indústrias extrativas (-6,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,9%), máquinas e equipamentos (-3,0%), metalurgia básica (-3,7%) e calçados e couro (-6,5%). O único impacto positivo foi verificado no setor de minerais não-metálicos (0,8%).
Fonte: Portal D24am.com