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Elsys: tecnologia e inovação no Polo Industrial de Manaus

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18/09/2019

Notícia publicada pelo Jornal Diário do Amazonas

Tecnologia de acesso à internet e serviço de streaming. Essas têm sido as apostas da Elsys, empresa do ramo tecnológico e de telecomunicações, com fábrica na Zona Franca de Manaus, na Avenida Torquato Tapajós, bairro Flores, zona centro-sul da cidade. Com mais de 10 mil metros de área construída, a empresa emprega, hoje, cerca de 350 funcionários. Além de distribuir produtos para todos os estados brasileiros, a marca passou a exportar, também, para outros três países da América Latina.

Apesar da crise, a empresa já conseguiu aumentar 11% da folha, neste ano, segundo o diretor comercial da empresa, Cláudio Blatt. Além da unidade que opera em Manaus, a empresa possui outras filias, sendo uma em Valinhos (SP) e outra na China, de onde são trazidos os insumos utilizados na fabricação.

“Nós estamos um pouco na contramão da crise. Ano passado nós aumentamos em 20% a nossa folha. Nesse ano, nós já estamos finalizando 2019 com 11% de crescimento. Então, a gente gera emprego, entra novos negócios”, disse.

De acordo com o diretor comercial, mais de 150 mil produtos são fabricados por mês, com vendas em todo o território brasileiro. “Temos distribuidores e revendedores em todos os cantos do Brasil, com uma grande capilaridade. São mais de 30 mil pontos de vendas. Nós iniciamos, também, nesse ano, a exportação para a Colômbia, México e Argentina”, afirmou.

Sobre os insumos utilizados na fabricação dos produtos, o gerente de logística da Elsys, Agostinho Alfaia, afirmou que mais de 95% dos recursos são trazidos da Ásia, sendo a maioria transportada por via marítima. Ele conta que o processo logístico na região ainda é um dos fatores que causam certos entraves na agilidade da produção, em relação ao recebimento e distribuição dos produtos.

“Poucas coisas vêm por meio aéreo. Só o trânsito de mar dura cerca de 40 a 50 dias, ainda temos o processo de desembraço na legislação aduaneira, que leva mais dez dias. Nós temos que ter um planejamento de, no mínimo, com antecedência de seis meses”, acrescentou.

Modelo de fábrica inteligente

Na linha de produção, a empresa desenvolveu um sistema de digitalização de treinamentos e orientações para os colaboradores, pensando no lado sustentável. Por meio de um tablet, o funcionário consegue ter acesso às instruções sobre a montagem dos equipamentos, além de documentações. Conforme o gerente de engenharia e qualidade, Eduardo Maia, com o novo sistema, a empresa conseguiu reduzir a utilização de papel.

“Foi um projeto desenvolvido pelos próprios colaboradores. É um projeto de sustentabilidade que, praticamente, eliminou todo o papel, toda documentação impressa da linha de produção. Isso faz com que a gente tenha uma agilidade maior nos treinamentos dos colaboradores e nos registros”, completou.

O método permite, ainda, que os gestores tenham acesso em tempo real sobre tudo que está sendo produzido. Com este recurso, é possível saber o dia, a hora e quem foi o responsável pela montagem do produto.

“Com esse método, nós conseguimos acompanhar todo o treinamento dos colaboradores e com outro sistema, também, acompanhar toda a vida do produto, desde a placa nua até o produto final no cliente, conseguimos rastrear todo o processo de transformação do produto”, explicou.

Produtos

Entre os produtos de maior destaque, a empresa tem apostado no ‘Smarty’, dispositivo de streaming que pode ser conectado a TV, e o ‘Amplimax’, um amplificador de sinal que permite acesso à internet e realização de chamadas em locais de difícil acesso.

“Hoje temos um leque grande de produtos, apontados para cada um dos segmentos. Mas o ‘Amplimax’ é um produto que a gente tem muito carinho, por ter sido produzido no Brasil, não tem em outro lugar do mundo. Na linha de TV, agora, o ‘Smarty’, que é o primeiro streaming box que leva o melhor da televisão, com comando de voz. É um produto fantástico. Continuamos forte em TV por assinatura, e entramos no mercado de segurança e de energia solar”, destacou o diretor comercial da empresa, Cláudio Blatt.

O gerente de engenharia e qualidade, Eduardo Maia, disse que o ‘Smarty’ foi lançado em maio deste ano. A cada 12 segundos um dispositivo é fabricado, com capacidade de 1.100 por dia. A expectativa é que com a demanda do mercado a produção aumente até quatro vezes mais.

“Todo mundo que conhece esse aparelho, com comando de voz do Google, toda essa conectividade, com aplicativo, ver que a gente tem total certeza que ele vai fazer bastante sucesso no mercado nacional”, falou.

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