Enquanto a indústria nacional segue em ritmo de queda, no Amazonas as entidades do setor estimam a manutenção da média de crescimento de 1,5%, por conta do setor eletroeletrônico, impulsionado pela venda de TVs para a Copa do Mundo.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, afirmou que dentro de uma expectativa otimista, o Polo Industrial de Manaus (PIM) se manterá aquecido até o final da Copa, na primeira quinzena de julho, “porque até lá as famílias seguirão em trocar seus aparelhos de TV para prestigiar o Mundial”.

Silva, contudo, salientou que o pós-Copa trará uma série de incertezas para o setor amazonense, principalmente porque o polo de duas rodas continua sem solução para o momento ruim pelo qual passa. “Os bancos exigem a aprovação de um cadastro mais positivo. Eles não estão errados, mas é algo que dificulta a compra que impacta direto na indústria”, observou.

A esperança, no entanto, estará no processo de campanha eleitoral, que de acordo com o presidente do Fieam, movimentará a indústria gráfica e resultará na criação de empregos temporários.

“Com a campanha eleitoral deve circular algum dinheiro. Nesse sentido vamos vê se teremos alguma condição de crescimento, porque circulará mais dinheiro entre os cidadãos que vão atrás de bens de consumo”, avaliou.

Regional

O supervisor de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Amazonas (IBGE/AM), Adjalma Jaques, informou que o órgão divulgou apenas os dados nacionais. Segundo ele, os dados regionais serão anunciados amanhã.

Entretanto, o supervisor confirmou que a tendência é de crescimento dentro da série que iniciou em janeiro deste ano. Em março, Jaques lembrou que a indústria amazonense cresceu 1,4% comparado ao mês período do ano anterior. “Nós (Amazonas) crescemos mais que a indústria nacional”, comentou.

Fonte: Amazonas Em Tempo