08/01/2020
Fonte: Amazonas Atual
Maiores segmentos do PIM (Polo Industrial de Manaus), o
eletroeletrônico e o de bens de informática faturaram, respectivamente, R$ 19,86
bilhões e R$ 16,20 bilhões nos nove meses do ano passado.
Faturamento geral no PIM foi de R$ 73,92 bilhões entre os meses de janeiro a
setembro de 2019, com crescimento de 8,10 % na comparação com o mesmo período
do ano anterior. Em dólar, o faturamento de janeiro a setembro totalizou US$ 18.93
bilhões. Os dados são dos Indicadores de Desempenho do PIM, disponível no site da
Superintendência da Zona Franca de Manaus
(em http://site.suframa.gov.br/assuntos/modelo-zona-franca-de-manaus/poloindustrial).
Os segmentos com maior percentual de crescimento, quando comparados ao mesmo
período de 2018, são: têxtil, com crescimento de 77,17% e faturamento de R$ 126,54
milhões; metalúrgico, com crescimento de 39,58% e faturamento de R$ 5,88 bilhões;
e ótico, com crescimento de 28% e faturamento de R$ 333,33 milhões.
Entre os principais produtos com incremento na produção no período de janeiro a
setembro, destaque para aparelhos condicionadores de ar do tipo split, com 2,8
milhões de unidades produzidas e crescimento de 41,84%; aparelhos de barbear, com
1,5 milhão de unidades produzidas e crescimento de 50,74%; câmera fotográfica
digital, com 72,9 mil unidades produzidas e crescimento de 31,73%; bicicletas, com
691,9 mil unidades produzidas e crescimento de 19,97%; forno micro-ondas, com 2,7
milhões de unidades produzidas e crescimento de 12,17%; televisores com tela de
cristal líquido, com 9,7 milhões de unidades produzidas e crescimento de 5,97%;
motocicletas, motonetas e ciclomotores, com 829,1 mil unidades produzidas e
crescimento de 5,53%; e telefones celulares, com 11,1 milhões de unidades produzidas
e crescimento de 2,62%.
Empregos
Na geração de empregos, o PIM contou com 83.728 vagas ocupadas nas fábricas em
setembro de 2019 – entre trabalhadores efetivos, temporários e terceirizados.
Somadas às vagas geradas de janeiro a agosto, a média mensal de trabalhadores
empregados no ano passado chegou a 86.412.
De acordo com o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, a tendência é de crescimento econômico a partir da agenda de reformas promovidas pelo governo federal e as pautas de investimentos aprovadas pelo Conselho de Administração da Suframa ao longo do ano. “O reexo da agenda das reformas (da previdência e tributária) já é sentido na economia, que está aquecendo e deve fechar o ano com saldo positivo, além da geração de mais emprego e renda na região” , afirmou.