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ECONOMISTA RODEMARCK CASTELLO BRANCO AVALIA QUE A CRISE SOCIAL PODE SER PIOR NO PÓS PANDEMIA, EM APRESENTAÇÃO DE PAINEL NO COMITÊ ZFM COVID-19

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20/05/2020

O economista Rodemarck Castello Branco destacou em sua participação no COMITÊ ZFM COVID-19 desta semana no painel “E o Amazonas, como deverá agir após o enfrentamento da crise sanitária, social e econômica?”, que a crise social será a mais difícil a ser enfrentada no período pós pandemia, a reunião do grupo foi realizada nesta segunda-feira, 18, via videoconferência. O grupo é formada pelas entidades da indústria CIEAM, FIEAM, ELETROS e ABRACICLO.

“Eu tive a oportunidade de acompanhar todas as crises pelas quais a Zona Franca de Manaus passou e o que eu pude sentir é que esta crise será a mais profunda crise pela qual passou a economia da cidade de Manaus, primeiro porque aquela velha analogia entre crescimento do Brasil e crescimento da Zona Franca de Manaus, toda vez que o Brasil cresce, nós crescemos mais e quando o Brasil entra em crise, nós entramos mais rapidamente em crise. Então, eu fui verificar o seguinte, em 1992 quando tivemos uma crise que foi a do governo Collor, o Distrito Industrial perdeu 28% dos empregos diretos e em 98 quando veio a crise Rússia e da Malásia, perdemos 15%, em 2009, perdemos 13,4% de emprego. E, em 2017 nós perdemos 31% dos empregos, o que eu quero provocar com isso, nós vamos perder agora muito mais do que 30%”, disse o economista.

Saída para o PIM

Para o economista a crise tem duas alternativas, cobrir a diferença de ICMS e abrir a economia brasileira de forma gradativa, “E nessa crise social só tem um caminho, que é colocar recursos públicos e o governo do Estado, se o governo federal não incluir ou colocar essa legislação aprovada agora no Congresso Nacional cobrindo a diferença de ICMS, ele não paga sequer as suas despesas correntes quem sabe da sua folha de pagamento”, argumenta.

Sobre a abertura da economia ele reconhece que é preciso construir um novo pilar econômico além do programa Zona Franca, “não há outro caminho a não ser o Brasil abrindo um pouco mais a sua economia de forma gradual porque é uma economia excessivamente fechada comparada com o mundo atual, (...) não existe região rica ou desenvolvida em termos mundiais se não tivermos uma economia de complexidade e como é que nós vamos dar uma maior complexidade às empresas e produtos finais da Zona Franca de Manaus?”, questiona.

Texto: Comunicação CIEAM

Fabíola Abess

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