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Economia em baixa coloca contratações de temporários em xeque no fim de ano

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10/08/2015

Indústria e comércio, que já chegaram a contratar 13 mil temporários para atender a demanda de fim de ano, juntos, estão pessimistas para os últimos meses deste ano diante da crise econômica. Em 2015, a indústria amazonense tem o pior desempenho do País e o comércio amarga resultados ruins até em datas comemorativas.

Os dois setores ainda não têm definição sobre as vagas que serão abertas para este período, de acordo com executivos.

"Não há previsão de admissões como nos anos anteriores", disse o presidente do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), Wilson Périco. Segundo ele, nos anos anteriores a indústria contratava em torno de 7 mil a 8 mil temporários para atender a demanda de fim de ano do comércio. "No ano passado, as contratações já foram menores", disse. Os segmentos mais afetados com a falta de contratações são Eletroeletrônicos e Duas Rodas.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, explicou que a situação ainda está incerta. "Esse ano foi muito turbulento. Além da crise no Brasil, houve enchente, greve da Suframa. Esperamos que não haja nenhum atropelo para que, até o final deste mês, tenhamos a demanda necessária", disse.

'Peregrinação'

Desempregado há seis meses, o operador de produção Bruno Gama disse que, desde o início do ano, vem fazendo uma 'peregrinação' em busca de um novo trabalho. "Não está fácil porque, para ir atrás de emprego, tenho gasto em torno de R$ 50 por semana, com passagens de ônibus e internet, em lan houses, para enviar meu currículo por e-mail", disse.  Bruno tem feito trabalhos de pinturas.

O operador de máquina Carlos Queiroz também foi demitido do PIM este ano. "Acabou o seguro-desemprego e estou mandando meu currículo para vários lugares", disse.

O almoxarife Rondelriton Brandão disse que está há nove meses fora do mercado de trabalho. "Trabalhava no comércio. Tive que tirar meus filhos da escola particular e vou ter que vender meu carro, com prestação de quase R$ 1 mil", contou.

A operadora de produção Lucenira Lima disse que está há um ano sem emprego. "Estou saindo de casa quase todos os dias para entregar currículo. Minha situação só não está pior, porque alugo quitinetes", disse.

Fonte: Portal D24am.com


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