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Economia dá sinal de recuperação

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10/09/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

Com o segundo maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do País, o Amazonas apresentou resultado de 6,4% no primeiro semestre deste ano. O desempenho se mantém após ter apresentado alta também no primeiro trimestre 6,1%. No Brasil a alta foi de 0,2%, em relação ao mesmo trimestre no ano anterior. É o que apontou um estudo divulgado pelo Itaú Unibanco.

Para lideranças da indústria e do comércio os números refletem em uma economia que ainda caminha a passos lentos, mas demonstram um quadro de estabilidade e declaram uma possível projeção.

"Esse reflexo é puxado pela reação das nossas indústrias do PIM (Polo Industrial de Manaus), principalmente o setor de duas rodas que veio com melhoras no primeiro e no segundo trimestre deste ano. A indústria eletro eletrônica também apresentou um crescimento repercute na melhora dos nossos indicadores. Esse crescimento também é atribuído ao comércio, a indústria produz, mas quem vende é o comércio que atende o consumidor final e isso foi demonstrado", comentou o especialista em incentivos fiscais e desenvolvimento regional, Ailson Nogueira.

Embora ainda exista uma insegurança da recessão em alguns setores, para a os economistas do estado, o crescimento deve ser mantido seguindo uma estabilidade. "Entendemos que o PIM está se fortalecendo. O setor de serviços vai crescer e os indicadores serão mantidos", previu.

Apesar do estado do Mato Grosso ter liderado o indicador, com 6,7% o economista lembra que só apresentou uma elevação maior que a nossa, porque tem um agronegócio muito forte, e foi exatamente o que garantiu o crescimento do ano passado 1% do PIB.

Para o economista, as reuniões do Codam (Conselho de Desenvolvimento do Amazonas) fortalecem esses dados porque impactam diretamente em novos investimentos, geração de empregos e manutenção das vagas já existentes.

Nelson Azevedo, presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), ponderou que essa retomada é apenas uma pequena estabilização sobre a economia do estado. " Quando há uma melhora na economia, e uma pequena retomada aqui no Amazonas, ela tem um reflexo maior, voltada mercado interno. Nesse momento, tivemos uma ano bem melhor, o impacto não foi grande, mas pode ser sentido uma tímida estabilização na nossa economia. Esperamos que a com a definição política do País, que impacta o sistema econômico, os eleitos tenham compromisso na recuperação das nossas indústrias do PIM e dos outros setores ", ressaltou o presidente que pediu cautela e pé no chão, já que a crise ainda está instalada com resquícios da greve geral dos caminhoneiros que afetou toda a cadeia produtiva, além do desabastecimento total dos comércios e serviços.

O presidente da Fieam disse ainda que a via é de mão dupla e dentro dos resultados, todos os setores precisam ter recuperação porque um depende do outro. Sobre perspectivas ele explica: " As leis trabalhistas, terceirização, facilitam e ajudam a impactar o sistema econômico brasileiro. Espero que tenhamos um ano melhor que ano passado. Neste momento sabemos que está havendo contratação de temporários e terceirizados. Os ajustes no final do ano, serão efetivos, os resultados serão positivos e assim poderá manter o equilíbrio e a recuperação dos empregos", destacou Nelson Azevedo.

Para o assessor econômico da Fecomércio (Federação do Comércio do Estado do Amazonas), José Fernando, os números demonstram uma recuperação, embora lenta e gradual, precisa ser levada em consideração.

"O comércio de Manaus, embora tenha sofrido os impactos da crise, se compararmos com outras capitais, teve um desempenho razoável, principalmente em relação a Copa do Mundo, onde o segmento de televisores, foi a que apresentou um maior percentual. A queda no do desemprego deixou de cair, isso contribui para formação do PIB, mostram de forma clara que a economia do estado apesar das dificuldades ela está crescendo de forma sustentável.

Os representantes do comércio apostam no aquecimento da atividade econômica para o segundo semestre. O assessor da Fecomércio lembrou que é um período positivo, levando em consideração o bom desempenho do Dia das Crianças, Black Friday e o Natal. "Acreditamos que haverá boa oferta de empregos temporários e perspectivas de se efetivarem para o próximo ano. Afinal, é uma porta de entrada para quem está fora do mercado de trabalho", concluiu.

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