19/09/2013
Cinco dos oito componentes influenciaram esse avanço do índice que mostra as tendências da economia no curto prazo. No entanto, para o economista da FGV-Ibre, Paulo Picchetti, “é improvável que o crescimento relativamente elevado do PIB [Produto Interno Bruto –soma das riquezas geradas no país] em 6% (anualizado) do segundo trimestre se sustente”.
Com base nos resultados do Iace, o economista apontou que entre julho e setembro a economia brasileira deverá ter desempenho mais fraco. Essa alta do indicador em agosto, porém, sinaliza para uma melhoria do quadro no último trimestre do ano. A recuperação, conforme destacou, vai depender do comportamento tanto do mercado doméstico quanto da evolução da demanda externa.
Já para o economista Ataman Ozyildirim, do The Conference Board, dificilmente haverá recuperação no segundo semestre. Na avaliação dele, o resultado de agosto reflete a melhora das expectativas de consumidores e do setor de Serviços.
O Indicador Antecedente Composto da Economia é calculado desde 1996 com base em oito componentes econômicos de medição da atividade econômica do país. Por meio dele, é possível comparar a economia brasileira com a de 11 países estudados pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coréia, Espanha e Reino Unido.
Fonte: JCAM