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É hora de mudar de atitude

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19/04/2022


Presidente do Cieam, Wilson Perico, cobrou mudança de postura de empresários em relação aos ataques à ZFM

Após um feriado conturbado para o setor industrial amazonense devido a publicação na última quinta-feira do decreto de efetiva a redução do IPI em média de 25%, o presidente do Centro das Indústrias do Amazonas (Cieam), Wilson Perico, cobrou a mudança de posicionamento dos colegas afirmando: "é hora de mudar de atitude e não aceitarmos passivamente e sermos somente reativos".

Em meio aos ataques à Zona Franca de Manaus (ZFM), representantes do Cieam e da Federação da Indústria do Amazonas (Fieam) anunciaram na manhã desta segunda-feira a agenda legislativa da classe para este ano. O documento deve nortearas ações em defesa do modelo no Congresso Nacional.

"Não podemos aceitar passivamente que pessoas decidam o futuro desse estado sentados na avenida Paulista o u Brasília sem que nós que aqui vivemos, nós que aqui geramos riquezas e aqui conhecemos a verdade desse nosso estado, participemos e tenhamos todos os nossos pontos observados naquilo que depende e será mandatório para o futuro do nosso estado", reforçou Perico durante a transmissão ao vivo no Youtube.

A publicação do decreto presidencial veio 40 dias após a reunião do presidente Jair Bolsonaro (PF) como governador Wilson Lima(UB) onde foi prometida a retirada dos produtos beneficiados pelo Processo Produtivo Básico (PBB), porta de entrada das empresas para garantia dos benefícios ficais da ZFM.

SILÊNCIO

Enquanto o governo dialogava com os técnicos da Receita Federal e do Ministério da Economia, a classe econômica local permanecia em silêncio para evitar desentendimentos com o governo federal. Mesmo com os acordos Bolsonaro assinou o decreto e descumpriu a promessa feita aos amazonenses.

Apesar dos evidentes prejuízos à ZFM, a nota divulgada pela Fieam na sexta-feira ainda foi passiva colocando a federação à disposição para "construir soluções às partes interessadas" e só foi divulgada após o governador anunciar que vai ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em seu primeiro discurso público após a medida prejudicial à economia local, o presidente da Fieam, Antônio Silva, evitou, novamente, confrontos diretos com o governo federal. Ele destacou o trabalho da bancada estadual em favor da indústria e a preocupação deque o processo eleitoral deste ano atrapalhe a votação de projetos importantes.

Segundo ele, são justamente esses debates que devem ter um enfoque os legisladores do Amazonas para que os privilégios da ZFM não sejam retirados.

Mais cedo, nas redes sociais o presidente Jair Bolsonaro estampava a satisfação pelo decreto mortal para a indústria amazonense com uma foto na 'motociata' realizado em São Paulo, na última sexta-feira.

"Os cidadoes deixarão de pagar R$ 20 bilhões em impostos", escreveu o Bolsonaro, sem citar os problemas causados ao modelo ZFM.

Fonte: Acrítica

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