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Dos seis fabricantes de mídia de conteúdo musical no PIM, restam apenas dois

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29/02/2016

Consolidada há mais de 20 anos no Amazonas, a fabricação de mídias capazes de reproduzir conteúdo visual e auditivo, como CDs, DVDs e Blu-rays, se vê envolvida em questões que põem em “xeque” seu futuro no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Não bastassem os problemas causados pela crise financeira no mercado interno que atravancou a meta de investimentos projetados para o quadriênio 2013-2016, o setor ainda precisa achar saídas para o avanço da pirataria e a mudança do paradigma no consumo das obras cinematográficas, fonográficas e videofonográficas no comércio virtual.

Se anteriormente à aprovação, em 2013, da Emenda Constitucional 75 – mais popularmente chamada PEC da Música –, que instituiu a imunidade tributária aos CDs, DVDs e Blu-Rays que continham obras musicais de artistas nacionais ou interpretadas por algum brasileiro, o segmento já apontava para a perda de competitividade da indústria local e a fuga de empresas para outras regiões, o recrudescimento da crise econômica, a partir de 2014, só fez agravar ainda mais o quadro de estagnação por que passa a indústria local. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do Amazonas, Amauri Carlos Blanco, o momento é tão desanimador que não tem havido investimentos suficientes, o que ocasiona a redução contínua de empregos ano a ano.

“O empresário está sempre pronto a investir, desde que enxergue alguma oportunidade e neste segmento de mercado elas não têm acontecido. A aprovação da PEC da Música foi apenas mais um agravante para o combalido setor. Para se ter uma ideia, dos seis fabricantes de mídia para o conteúdo musical, restam apenas dois. O CD está agonizando e o motivo principal desta morte anunciada é o descontrole total na produção ilegal. O produto pirata se compra em qualquer esquina sem o menor constrangimento e à vista das autoridades competentes”, ressaltou Blanco.

Em 2014, o diretor regional da MPA (Motion Picture Association), Carlos Eduardo, garantiu que a pirataria do setor audiovisual especialmente, os downloads da Internet, tem crescido assustadoramente, gerando prejuízos que chegam a R$ 7 bilhões ao ano.

PEC

Com a aprovação da PEC da Música, em setembro de 2013, a ZFM perdeu a exclusividade de imunidade tributária sobre a produção da música de conteúdo nacional. A emenda enfraqueceu o segmento no Amazonas, mas não fortaleceu a produção fonográfica no Brasil.

2008: Pirataria

Segundo dados da IIPA, a indústria brasileira perdeu 1.068 milhões de dólares com a pirataria até 2008.

2015: Digital

Os programas de streaming de músicas na internet possibilita que os próprios artistas divulguem suas canções em formato digital.

Fonte: Portal A Crítica.com.br

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