14/09/2015
"Nossa economia está calcada, na verdade, em dois segmentos (Duas Rodas e Eletroeletrônico), mas somente em quatro produtos. Precisamos tirar o Estado dessa dependência do que se produz hoje no Polo Industrial de Manaus (PIM) e deixarmos de ser reféns de Brasília", disse, ao defender a criação de novas alternativas para o desenvolvimento econômico do Estado.
Esta 'dependência' econômica de poucos produtos está entre as explicações para o Estado sentir fortemente o impacto da crise. "Neste momento, ninguém vai sair trocando de aparelho celular ou comprar uma TV. É por isso que precisamos encontrar novas alternativas", disse.
Concentração
Outro problema apontado por Périco é a concentração da economia do Estado na capital, deixando o interior 'descoberto'. "Precisamos buscar o desenvolvimento das potencialidades do interior para tirar essa concentração de riquezas e renda da capital", disse.
O executivo destacou a potencialidade do Estado em insumos agrícolas, piscicultura, minérios e minerais, indústria de cosméticos, entre outros. "Precisamos desenvolver essas competências", disse.
Recursos
De acordo com ele, a indústria contribui com o Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), o Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Desenvolvimento Social do Estado do Amazonas (FMPES) e com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
"Somadas, essas três instituições totalizaram R$ 1,4 bilhão em 2014", disse. O valor recolhido para a UEA, disse Périco, representa o equivalente a R$ 15,5 mil por aluno matriculado. "Este é um valor muito bom comparado à média das universidades particulares, mas se dividirmos esse valor por alunos formados, o diploma da UEA chega a R$ 111 mil. Isso é diploma de faculdade de primeiro mundo", disse.
Fonte: Portal D24am.com