O direito universal da greve dos servidores na Suframa continua causando prejuízos as empresas do Distrito Industrial de Manaus e a tendência e crescer como rabo de cavalo. Com apenas o contingente de 30% , por determinação judicial funcionando, a morosidade com que a Suframa vem trabalhando após o inicio da paralisação e a falta da perspectiva para o fim da greve, queiram ou não, provocou o adiamento da reunião do CAS (Conselho Administrativo da Suframa). Se juntar esse quadro, mais a demora do congresso em aprovar a prorrogação dos incentivos em Brasília, o estrago será muito maior do que está se prevendo. Algumas denunciam atrasos na produção e chegaram a ter linhas paralisadas nos últimos dias. Se o pior acontecer, os políticos já tem um bode expiatório: a greve.

Atrasados com a produção

A Hitachi Ar Condicionado esta tendo problemas com procedimentos de básicos relacionados a autarquia, como o acompanhamento de projetos, emissão ou ratificação de CRO (Contador de Reinício de Operação), dúvidas quanto documentações. Essa greve impacta ainda mais nas empresas, prejudicando muito. Falta o apoio do Governo Federal e da presidente Dilma para resolver a questão”, reclama. A Yamaha Motor da Amazônia esta tendo problemas na liberação de laudos feito pela autarquia e afirma que os 30% de funcionários que continuam a atividade não são suficientes para as necessidades do Distrito.

Adiamento do CAS pode a gota d´água

A demora para se realizar a reunião do CAS também vem impactando para quem necessita de atualização de projeto em pauta para a reunião. Novos projetos veem com desconfiança a demora na aprovação da prorrogação dos incentivos. Rodrigo Anegues, da PricewaterhouseCoopers, que participava de seminário de atualização tributária em Manaus, a visão dos empresários estrangeiros quanto a insegurança jurídica vivida no Distrito Industrial.

Fonte: Maskate