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Diante de ameaça de greve, empresas do PIM mantêm proposta de reajuste salarial de 7% para os metalúrgicos

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04/08/2014

Após o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos e Eletrônicos de Manaus (Sindimetal) rejeitar a proposta de 7% de reajuste salarial, representantes do Sindicato Patronal da indústria do Amazonas se reuniram no final da manhã de sábado (2) e decidiram que vão manter a mesma proposta de reajuste para os trabalhadores, tendo em vista que o setor não apresenta bons resultados.

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Metalmecânicas e Elétricas de Manaus (Sinmem), Athaydes Felix Mariano, a indústria está registrando queda na produção em todo o país e no Amazonas o cenário não é diferente.

“Não podemos acrescentar mais nenhum aumento porque a economia das empresas não comporta”, justificou.

Mariano informou que o patronato está aberto ao diálogo com os trabalhadores, porém salientou que se a categoria continuar pedindo índice maior que 7%, tudo indicará que as negociações serão feitas por meio da Justiça.

“A margem de lucro das empresas é de 2% a 3%, está muito apertado. Além disso, não temos muita competitividade e não conseguimos reduzir os custos de produção”, frisou.

Os metalúrgicos pedem um reajuste de 13,15%, percentual acima da inflação, além de 3% sobre produtividade, plano odontológico, licença maternidade de seis meses, auxílio creche, horas extras aos sábados de 110%, além de outros benefícios. Entretanto, os empresários oferecem 7% de reajuste salarial, que é estimando na reposição da inflação do período.

Data-base


O Sindimetal informou, por meio da assessoria de imprensa, que os trabalhadores da Zona Franca de Manaus (ZFM) estão com indicativo de greve, uma vez que, a data-base da categoria era até o dia 1º de agosto.

“A indústria apresentou retração depois da Copa do Mundo, mas não sabemos por que, visto que não existe nada que justifique esse cenário”, destacou o sindicato, frisando que estão abertos a negociações, porém não aceitam menos do que 8% de reajuste salarial.

Fonte: Amazonas Em Tempo


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