18/12/2025
Iniciativa do CIEAM em parceria com a FGV EESP reuniu lideranças empresariais para analisar o cenário econômico da Amazônia e discutir desafios e oportunidades para o próximo ano.
O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), em parceria com a Fundação Getulio Vargas, por meio da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP), realizou, nesta segunda-feira (15/12), o último episódio de 2025 dos Diálogos Amazônicos, plataforma digital que promove debates qualificados sobre temas estratégicos para o desenvolvimento socioeconômico sustentável da Amazônia brasileira.
O encontro virtual reuniu lideranças empresariais com atuação direta na região para um balanço das atividades econômicas ao longo de 2025 e para a análise das perspectivas para 2026, ano que se apresenta como desafiador para a economia nacional, exigindo planejamento, inovação e articulação institucional.
Participaram do debate o Presidente do Conselho Superior do CIEAM e sócio fundador da Bicho de Seda, Luiz Augusto Rocha, e , Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS), Jorge Nascimento Junior. A moderação ficou a cargo de Márcio Holland, professor de Políticas Públicas da FGV EESP, colunista do Broadcast/Agência Estado e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Durante o debate, os participantes destacaram o papel estratégico do Polo Industrial de Manaus (PIM) na economia nacional e sua capacidade de integrar a Amazônia ao cotidiano dos brasileiros, por meio da produção industrial e da geração de emprego e renda. Ao abordar a relevância da indústria instalada no Amazonas e sua conexão direta com o desenvolvimento regional e nacional, o presidente do Conselho Superior do CIEAM reforçou a centralidade do setor para o futuro da região.
"A indústria do Amazonas está na vida do brasileiro, nos produtos que tornam a conexão da nossa região real com o restante do país. É importante mencionar que estamos presentes em 98% das residências brasileiras. Por isso afirmamos que a vocação do Amazonas é a indústria, que gera mais de 500.000 empregos diretos e indiretos", afirmou Luiz Augusto.
Luiz Augusto também chamou atenção para a importância de ambientes institucionais que promovam reflexão estratégica e construção coletiva. Segundo ele, iniciativas que estimulam o diálogo entre diferentes setores são fundamentais para antecipar cenários, alinhar interesses e fortalecer decisões que impactam diretamente o desenvolvimento da região.
“Encerrar o ano debatendo cenários e perspectivas é um exercício de responsabilidade institucional. A Amazônia precisa estar no centro das decisões econômicas do país, com foco em sustentabilidade, competitividade e geração de oportunidades. Os Diálogos Amazônicos cumprem exatamente esse papel de conectar conhecimento, setor produtivo e sociedade”, destacou.
Com os Diálogos Amazônicos, o CIEAM reafirma seu compromisso com a construção de uma agenda estratégica, colaborativa e de longo prazo, fortalecendo o protagonismo da indústria e contribuindo para um modelo de desenvolvimento que respeita as especificidades e o potencial da Amazônia brasileira.
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