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21/12/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

Motivado pelo crescimento de demandas para final de ano, PIM (Polo Industrial de Manaus) impulsiona produção e obtém o faturamento de R$ 8,84 bilhões em outubro, o maior valor registrado no ano. No acumulado de 2018 até outubro, as atividades da indústria local renderam cerca de R$ 76,69 bilhões, melhor resultado da série histórica em moeda nacional, superando o mesmo mês de 2014, pouco antes da crise econômica, quando atingiu a marca de R$ 71,89 bilhões Os dados foram divulgados pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Segundo os indicadores da Suframa, o volume acumulado representa um crescimento de 15,06% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 66,6 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado de janeiro a outu-bro foi de US$ 21.2 bilhões, significando incremento de 1,05%

na comparação com o mesmo intervalo do ano passado (US$ 21 bilhões). Principal atividade da indústria local e responsável por 28.92% do (aturamento total do PIM, o setor de eletroeletrônica continuou sendo protagonista na geração das receitas, com o resultado de R$ 21,9 bilhões (US$6.1 bilhões) até outubro. Em seguida estão os segmentos de Bens de Informática (R$ 16 bilhões), com participação de 20,97%; Duas Rodas (R$ 10,8 bi-lhões), com 14,15%; e Químico (R$ 9,45 bilhões), com 12,32%. Para o presidente do Cie-am (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, os resultados do fatura-mento da indústria são bastante positivos e uma boa razão para comemorar e projetar melhores expectativas para o futuro, porém, ele ressaltou que, ainda é necessário criar novos produtos, expandir novas possibilidades, explorar as potencialidades econômicas regionais e aprovar novos PPBs (Processos Produtivos Básicos), para atrai r novos investidores e gerar mais emprego.

"São números positivos comparado ao ano anterior, e é motivo de nos alegrarmos, mas não é motivo de achar que a crise acabou. Ainda temos novos fatores que nos rondam, e a inovação tecnológica é uma delas. Se não conseguimos aprovar novos PPBs para atrai r novos investidores e novos produtos, não conseguiremos alavancar mais esse crescimento e gerar mais empregos como geramos em 2011. Em paralelo a isso, precisamos como Estado, ter esses PPBs aprovados para expandir nossa produção e as potencialidades de nossas riquezas como minérios, insumos, piscicultura, fruticultura, turismo e outros, para deixamos de ser refém da Zona Franca de Manaus", disse.

Périco destacou que, a atual realidade de produção do PIM tem agregado novos produtos com valores mais procurado no mercado, e tem impulsionado as atividades devido ao alto consumo. "O faturamento é por conta dos produtos que são produzidos que tem um valor maior agregado, como televisores e celulares. Por outro lado tivemos uma recuperação em relação ao ano passado na produção de motocicletas, que apesar de ter apresentado números abaixo da capacidade produtiva, teve um bom desempenho nas vendas. Todos esses fatores contribuem para essa elevação", disse

Segundo o economista Ailson Rezende, o mês de outubro é o período em que a indústria começa a aumentar seu ritmo de produção para atender às demandas das compras de Natal do comércio. Como cadeia interligadas, ele explica que se o comércio vende bem, consequentemente a indústria produz e fatura mais. "Até meados de novembro já tem que ter os produtos para as vendas. Então é normal haver esse faturamento. Você atende o comércio e ocorre aumento na produção e no faturamento. Outro fator que contribuiu foi que o governo liberou parte do décimo e o consumidor quitou as dívidas e aumentou sua linha de crédito.

O índice de confiança do consumidor aumentou, e apesar dento refletirem carteira assinada, as pessoas estão com renda e consequentemente comprando mais", disse. Os setores que apresentaram crescimento na comparação entre o acumulado até outubro de 2018 com o mesmo intervalo de 2017 foram: Bens de Informática do Polo Eletroeletrônico (17,13% em moeda nacional e 2,68% em dólar); Duas Rodas (21,50% e 6,51%); Termoplástico (20,47%e 5,23%);Bebidas (15,55%e 1,63%); Metalúrgico (18,88% e 3,86%); Papel e Papelão(19,71% e 5,04%); Químico (26,23%e 9,76%); e Mobiliário (14,80% e 1,45%).

Mão de obra em baixa e produtos em destaque

Em outubro foi registrada a marca de 87.228 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados. O número é 1,18% maior que o total de vagas registrado em setembro (86.210). Já a média mensal de mão de obra, acumulada até outubro, é de 87.449 empregos O número é 0,66% superior à média acumulada em 2017 (86.872). Até o antepenúltimo mês do ano ocorreram 19.647 admissões e 19.806 demissões, com deficit de 159 vagas ocupadas. Entre os produtos que apre-sentaram incremento relevante de produção no acumulado dos dez primeiros meses de 2018, em relação ao mesmo período do ano anterior, destacam-se: condicionador de ar de janela ou parede de corpo único (102,04%;) tdejo-go (62,54%); microcomputador portátil (34,17%); home theater (27,14%); aparelho GPS (22,89%); e motocicleta, motoneta e ciclomotor (21,35%).

Volume de faturamento

De acordo com a Suframa em termos de volume de faturamento apresentado, os dez principais produtos fabricados pelo PIM de janeiro a outubro de 2018 fixam: televisor com tela de cristal líqui-do (R$ 14,47 bilhões e US$ 4.07 bilhões); motocicleta, motoneta e ciclomotores (R$ 8,4 bilhões e US$ 2.33 bilhões); telefone celular (R$ 8,2 bilhões e US$ 2.29 bilhões); condicionador de ar do tipo split system (R$ 2,44 bilhões e US$ 676.3 milhões); placa de circuito montada para uso em informática (R$1,69 bilhão e US$ 469.6 milhões); receptor de sinal de televisão (R$ 1 bilhão e US$ 271.7 milhões); relógio de pulso e de bolso (R$ 984,4 milhões e US$ 271.1 milhões); forno micro-ondas (R$ 981,4 milhões e US$ 270.2 milhões); autorrádio e aparelhos reprodutores de áudio (R$ 657,1 milhões e US$ 182.8 milhões); e bicicleta inclusive elétrica/ciclo-elétrico (R$ 528,7 milhões e US$ 1443 milhões). O superintendente da Suframa, em exercício, Bruno Monteiro Lobato, avalia que o ano de 2018 está consolidando a tendência à recuperação do ciclo da atividade econômica e que deve se manter no próximo ano. "No mês de outubro recebemos mais um reconhecimento internacional e que pode ajudar a gerar mais investimentos na região. Durante a 22' Conferência de Zonas Francas das Américas, realizada na cidade de Antigua, na Guatemala, a Revista FDI, do grupo Financial Times, elencou a Zona Franca de Manaus como Altamente Recomendável para Grandes Empreendimentos das Américas'', disse.

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