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Desemprego cresce em Manaus sem reocupação de vagas de trabalho

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19/12/2016

Perda de emprego sem reocupação das vagas de trabalho. Essa é a situação da economia no Amazonas, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). O desemprego se manteve crescente, este ano, apesar da redução no número de trabalhadores demitidos. No primeiro trimestre de 2016, a taxa foi de dispensa de mão de obra foi 12,70%. No segundo trimestre, 13,21%, e, no quarto, 13,57%. Os índices estão na pesquisa Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura nº 33, do Ipea, divulgada nesta segunda-feira, 19.

Até meados de 2016, o aumento do desemprego, apesar de ter sido substancial, foi atenuado devido ao fato de muitas pessoas que perderam emprego terem se tornado trabalhadores por conta-própria. Ainda assim, conforme o Ipea, parte dos empreendedores individuais também desistiram do negócio. Ou por não conseguir competir no mercado ou por falta de conhecimento sobre como trabalhar com negócio próprio.

Quem conseguiu emprego, foi por um salário menor. O rendimento líquido no 1° trimestre deste ano recebido em Manaus foi de R$ 1.639,50. Houve alta no 2º trimestre, de R$ 1.680,60. No terceiro, nova queda para R$ 1.597,80. Tanto no desemprego quanto na perda de renda, os mais atingidos foram os jovens entre 14 e 24 anos. No país, a taxa de desemprego nessa faixa etária atingiu 27,7%. Entre os trabalhadores com ensino médio incompleto, o [índice foi de 21,4%.

A análise do Ipea que essa tendência ocorreu também entre os ocupados por conta-própria. Esse movimento foi acompanhado de uma queda na taxa de atividade, reforçando que, desde o último trimestre de 2015, o aumento do desemprego foi causado majoritariamente pela queda da população ocupada (PO), tendo sido reduzida a contribuição do aumento da população economicamente ativa (PEA). Cabe notar que se a taxa de participação tivesse se mantido no mesmo nível de um ano antes, a taxa de desemprego seria de 12,4% no terceiro trimestre deste ano.

Já o rendimento real médio não apresentou um desempenho tão ruim quanto a ocupação. Houve um ligeiro aumento de 0,9%, comparando com o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, entretanto, o rendimento real apresentou queda de 2,1% neste terceiro trimestre em todo o país.

A Pnadc mostra que a redução nos salários reais foi pior em setores como Alojamento e Alimentação (-7,7%) e Outros Serviços (-4,3%). Subdividindo os trabalhadores em 10 faixas (decis) de renda, observa-se que o rendimento médio do grupo que se encontra na faixa mais baixa de renda apresentou uma expressiva recuperação, tanto na comparação interanual (crescimento de 17,6%), como na comparação do terceiro trimestre com o segundo (crescimento de 19,8%).

Fonte: Amazonas Atual

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