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Desemprego cai, mas ainda atinge 252 mil pessoas no Amazonas

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20/11/2019

Fonte: Acrítica

O Amazonas, no trimestre fechado em setembro, apresentou um recuo de 0,6 ponto percentual na taxa de desemprego, comparado com o trimestre anterior. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 252 mil pessoas (13,3%) estão desempregadas no Estado. Manaus também seguiu essa tendência e registrou, no mesmo período, a mesma variação negativa, totalizando 196 mil pessoas fora do mercado de trabalho (17,2%).

No ranking nacional, a capital é a na terceira cidade com mais pessoas desocupados. O Estado ficou com a décima colocação e a Região Metropolitana de Manaus (RMM) com a sexta posição. Comparado com o mesmo período no ano passado, o Amazonas subiu 0,2 pontos percentuais. Já a ocupação no Estado foi a maior do ano: 900 mil pessoas estavam empregadas. Entretanto, desse número, 889 mil estavam na informalidade. A maior categoria informal é a de autônomos, sem CNPJ: 517 mil pessoas.

O chefe do IBGE no Amazonas, José Ilcleson Mendes, enfatizou a preocupação com categorias que detém maior número de informais, como as empregadas domésticas. “Percebemos que isso impacta na renda ao passo de que quem tem carteira assinada ganha mais”, comentou.

Para se ter ideia, o trabalhador doméstico que possui registro assinado ganha em torno de R$ 1.047 mensais. Enquanto que o irregular recebe R$ 613, segundo o órgão. Mendes disse que não é possível afirmar se a tendência da desocupação cair e a formalidade aumentar irá continuar. “Temos o fim do ano, com um número significativo de contratações temporárias. Precisamos aguardar os próximos resultados”, completou.

Contratações

Sobre áreas que mais contrataram, a administração pública foi a que mais contratou, com 311 mil pessoas, seguida do comércio e reparação de veículos, 296 mil. Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Amazonas (FCDL-AM), Ezra Azury, há uma migração de pessoas sem experiência no setor vindas de outros mercados com baixa oferta de emprego.

“Quem está vindo é quem nunca trabalhou no comércio antes. O trimestre seguinte é quem vai entregar mais pela sazonalidade. No interior, a informalidade é um problema mais agravado pela falta de fiscalização. Existe um grande número de itens piratas vendidos abertamente. Para o ano que vem, esperamos mais contratações principalmente pela carteira verde e amarela, que deve abrir mais para os primeiros empregos”, afirmou, projetando vagas novas na indústria em geral e no mercado de construção imobiliária.

A pesquisa mostrou que do número de ocupados, 570 mil estavam no setor privado, com 196 mil informais. No setor público, foram 254 mil pessoas, e como trabalhador doméstico foram 76 mil pessoas.

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