09/12/2015
O Polo de Duas Rodas de Manaus tenta manter o nível de empregos, mas a piora das condições econômicas do País deve forçar as demissões. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Marcos Fermanian, que evitou fazer estimativas de desligamentos para 2016. Em setembro, o setor empregava 16.376 trabalhadores, queda de 8,7% frente aos 17.928 empregados no final de 2014.
"Não há horizonte de movimento unificado para demissão. Há, sim, um esforço individual de cada marca para manter seus quadros de funcionários qualificados", avaliou o dirigente. "O mercado está incerto e pode ser que haja um ajuste mais intenso no nível de produção para adequar os estoques", disse Fermanian, durante entrevista para divulgar o balanço do setor este ano.
Este ano, parte das empresas vai ampliar as férias coletivas de 20 para 30 dias, que devem entrar pelo mês de janeiro. Mesmo com a medida, Fermanian disse que cada indústria vai adotar um programa conforme a sua carteira de encomendas. "Também não há uniformidade para paralisação da produção e férias coletivas. Algumas já estão paradas desde outubro outras precisam adequar seus estoques", disse.
Sobre a crise política pela qual o Brasil está passando, Fermanian adotou o tom cauteloso de outros empresários do setor industrial e disse que está "torcendo para que o nó político seja desatado rapidamente",
"Acreditamos que a partir do segundo semestre de 2016 a indústria vai começar a vislumbrar uma recuperação, com a melhora do ambiente político e econômico", comentou.
Em relação às exportações, ainda que o volume seja pequeno, o setor está otimista e projeta que haja uma alta 2,7% nas vendas externas em 2016, para 75 mil motocicletas.
O impulso seria puxado pela Argentina, que representa 60% do volume de exportações. "A mudança de governo na Argentina traz uma nova perspectiva para todo o mercado brasileiro. Nós vemos um momento muito mais favorável para o intercâmbio e o aumento da relação com os vizinhos argentinos", disse.
Produção de motocicletas retrai 15%
De acordo com a Abraciclo, a produção de motocicletas entre janeiro e novembro de 2015 foi de 1.212.075 unidades, 15% a menos do que o produzido no mesmo período do ano passado. Na comparação mensal a queda foi de 28,2%, ao passar de 104.388 para 74.972. Com relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas 121.719 motocicletas, a retração foi de 38,4%.
Os licenciamentos alcançaram 105.371 motos em novembro, o que representa um crescimento de 18,4% em relação a outubro, quando foram vendidas 89.020 unidades. "O número do varejo está meio contaminado, porque está influenciado pelo emplacamento das motocicletas de 50 cilindradas, em virtude da mudança da legislação neste semestre do ano. Por isso, o número foi alto", explicou Marcos Fermanian.
As vendas no atacado, para concessionárias, chegaram a 1.120.680 de unidades no acumulado do ano, 14,9% a menos do que no mesmo período do ano passado.
Fonte: Portal D24am.com
"Não há horizonte de movimento unificado para demissão. Há, sim, um esforço individual de cada marca para manter seus quadros de funcionários qualificados", avaliou o dirigente. "O mercado está incerto e pode ser que haja um ajuste mais intenso no nível de produção para adequar os estoques", disse Fermanian, durante entrevista para divulgar o balanço do setor este ano.
Este ano, parte das empresas vai ampliar as férias coletivas de 20 para 30 dias, que devem entrar pelo mês de janeiro. Mesmo com a medida, Fermanian disse que cada indústria vai adotar um programa conforme a sua carteira de encomendas. "Também não há uniformidade para paralisação da produção e férias coletivas. Algumas já estão paradas desde outubro outras precisam adequar seus estoques", disse.
Sobre a crise política pela qual o Brasil está passando, Fermanian adotou o tom cauteloso de outros empresários do setor industrial e disse que está "torcendo para que o nó político seja desatado rapidamente",
"Acreditamos que a partir do segundo semestre de 2016 a indústria vai começar a vislumbrar uma recuperação, com a melhora do ambiente político e econômico", comentou.
Em relação às exportações, ainda que o volume seja pequeno, o setor está otimista e projeta que haja uma alta 2,7% nas vendas externas em 2016, para 75 mil motocicletas.
O impulso seria puxado pela Argentina, que representa 60% do volume de exportações. "A mudança de governo na Argentina traz uma nova perspectiva para todo o mercado brasileiro. Nós vemos um momento muito mais favorável para o intercâmbio e o aumento da relação com os vizinhos argentinos", disse.
Produção de motocicletas retrai 15%
De acordo com a Abraciclo, a produção de motocicletas entre janeiro e novembro de 2015 foi de 1.212.075 unidades, 15% a menos do que o produzido no mesmo período do ano passado. Na comparação mensal a queda foi de 28,2%, ao passar de 104.388 para 74.972. Com relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram produzidas 121.719 motocicletas, a retração foi de 38,4%.
Os licenciamentos alcançaram 105.371 motos em novembro, o que representa um crescimento de 18,4% em relação a outubro, quando foram vendidas 89.020 unidades. "O número do varejo está meio contaminado, porque está influenciado pelo emplacamento das motocicletas de 50 cilindradas, em virtude da mudança da legislação neste semestre do ano. Por isso, o número foi alto", explicou Marcos Fermanian.
As vendas no atacado, para concessionárias, chegaram a 1.120.680 de unidades no acumulado do ano, 14,9% a menos do que no mesmo período do ano passado.
Fonte: Portal D24am.com
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