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Crise política prejudica indústria do Amazonas

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23/05/2017

Reportagem publicada no Amazonas Em Tempo

As previsões de crescimento da indústria para o segundo semestre deste ano “pisaram no freio”. O motivo são os diversos escândalos políticos envolvendo grandes empresários, senadores e o próprio presidente da República, Michel Temer (PMDB). O momento de indecisão, além de estagnar o ritmo de produção no Polo Industrial de Manaus (PIM), poderá trazer um cenário com pouca oferta de empregos, é o que avaliam representantes da indústria no Amazonas.

Para o economista e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), presidente do Conselho Regional do Economia (Corecon), Nelson Azevedo, a perspectiva que existia de crescimento na economia deve continuar, entretanto, os recentes acontecimentos políticos e econômicos podem impactar no
pleno desenvolvimento.

De acordo com o especialista, o quadro político brasileiro mudou muito, mas a esperança de que as coisas estavam começando a melhorar diminuiu. Em alguns setores, por exemplo, neste momento ninguém tem o mesmo otimismo e visão que vinha tendo. “Essa indecisão tem um impacto muito forte no setor econômico. Neste momento, eu vejo que temos que ter um pouco de cautela. De repente, pode nada acontecer de mudança no comando do Brasil e nós continuarmos com um bom desempenho nas fábricas”, afirmou.

Impactos

Mas, conforme Nelson Azevedo, todos os fatores determinantes da crise estão presentes e muito pior do que eram. O economista explicou que, quando o mandatário maior, ou seja, o presidente Michel Temer, está envolvido em todos os escândalos políticos, há um impacto negativo na indústria, no comércio e no serviço, influenciando diretamente no resultado do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o vice-presidente do Fieam, o cenário é de indecisão e incerteza, justamente no momento em que o desemprego havia dado uma freada em alguns setores – quando no mês passado havia um crescimento em empregos no âmbito nacional de, aproximadamente, 70 mil novas contratações, sendo a maior parte dentro do agronegócio. “Temos que esperar o que vai acontecer. Haverá uma reunião em Brasília, na reunião da diretória da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e vamos verificar quais serão as orientações”, explicou o economista.

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