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Crise no setor madeireiro do Polo Industrial de Manaus eleva preço em até 30% no produto

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10/12/2013

Problemas climáticos, dificuldades em liberação dos planos de manejo e falta de investimento. Esses são os principais problemas apontados pelo setor madeireiro do Polo Industrial de Manaus (PIM) para justificar o fraco desempenho no ano de 2013. Após ter acumulado um crescimento de 140% entre 2009 e 2011 o setor teve um crescimento de apenas 6% em 2012 e viu esses valores decrescerem 22,85% em 2013. A falta de extração, e consequentemente, de matéria-prima fizeram o preço do produto subir.

Segundo o diretor comercial da Portela Indústria e Comércio de Madeira, Juscelino Portela, houve uma demora em liberar os projetos, o que tornou a situação mais complicada com o adiantamento do período de chuvas. “Tudo isso resultou em uma falta de madeira no mercado. Pois aproveitamos o período da safra. Isso não aconteceu e o que temos é a falta do produto e elevação dos preços”.

Segundo Juscelino a madeira apresentou um crescimento de 30% nos preços, passando de R$ 1,200 o metro cúbico, para R$1,800, R$ 2,000. A situação econômica do país também influenciou na retração. “Esse ano foi complicado para a economia toda, com redução do consumo. Com isso as pessoas decidiram não investir na madeira. Quando decidiram investir já estava muito tarde. Não havia mais tempo hábil para extração”, lamentou.

Se 2013 foi um ano complicado, a expectativa para 2014 também não é positiva. O faturamento do setor está em R$ 39,9 milhões este ano, contra R$ 51,7 milhões de 2012 e deve continuar sofrendo redução no ano que vem. A madeira vendida no começo do ano, é da safra de 2012, com a falta de material as vendas devem começar a baixar já no ano que vem. “Principal motivo é que não houve safra, a safra está muito pequena, em função da falta dos projetos, em função das chuvas. Isso irá refletir em 2014. A expectativa é de uma subida maior nos preços. Talvez até mais 30%”, revela.

Fonte: Portal Amazônia

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