12/02/2015
Mais cedo, nesta quinta-feira, o Banco Central informou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é calculado pela autoridade monetária e busca ser uma espécie de "prévia do PIB" (Produto Interno Bruto), teve contração de 0,15% no ano passado. Se confirmada, será a primeira retração em cinco anos. Os números oficiais do IBGE sobre o PIB do ano passado saem no fim de março. Ao mesmo tempo, analistas do mercado financeiro preveem um crescimento zero para 2015.
“O setor varejista brasileiro é um dos maiores do mundo. É o que mais emprega e com certeza pode ajudar muito a criar um ambiente melhor para ajudar a trazer mais investimentos e a retomada do crescimento da nossa economia”, disse Levy a 22 representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV).
Segundo o Ministério da Fazenda, Levy explicou as medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo, por meio do aumento de impostos e limitação de benefícios sociais, destacando que o reequilíbrio fiscal e a solidez das contas públicas são indispensáveis para o desenvolvimento do ambiente de negócios e a recuperação da confiança empresarial. "Precisamos unir esforços”, declarou Levy.
Luiza Helena Trajano, presidente do IDV e do Magazine Luiza, falou em nome dos demais empresários: “Ministro, quero dizer em nome de todos que nós apoiamos as medidas de ajustes anunciadas pela equipe econômica”, disse ela na reunião, em declaração repassada pelo Ministério da Fazenda. A jornalistas, ela afirmou que o nível de confiança tem que crescer para o setor varejista não demitir.
O objetivo do encontro, segundo o Ministério da Fazenda, foi criar um espaço de cooperação entre governo e setor privado para que a econômica brasileira volte a crescer com mais vigor.
“Vamos precisar do apoio de todos vocês do setor de varejo. E tenham a certeza de que a economia brasileira tem a capacidade de responder rápidos a medidas de ajustes. Foi assim no passado e tenho certeza de que isso vai acontecer de novo”, afirmou Joaquim Levy.
Fonte: G1.com