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Cresce desemprego entre jovens, no Amazonas, e taxa chega a 29%

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03/09/2018

Notícia publicada pelo D24AM

A taxa de desemprego da população entre 18 e 24 anos registrada nesse segundo trimestre de 2018, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda é alta e maior do que a alcançada no segundo trimestre de 2016, quando o IBGE informou que a população jovem desocupada, no Amazonas, era de 27,2%.

Do segundo trimestre de 2016 para agora, o Amazonas aumentou em mais de dois pontos percentuais a taxa de desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos. Subiu de 27,2% para 29,4%. Dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad 2017) indicam que o cenário nacional é de 6,9 milhões de jovens com idade entre 18 e 24 anos que não trabalham e nem estudam. Eles representam 30,1% da população nessa idade. O custo social e econômico dessa marginalização é elevado. Um a cada três jovens não está avançando na sua escolaridade e na sua qualificação.

A 11ª meta do Plano Nacional de Educação (PNE) é triplicar as matrículas da educação prossional técnica de nível Médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público. A ideia também é defendida pelo setor produtivo e foi encaminhada aos candidatos à presidência da república para ser posta em prática nos próximos quatro anos. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) propõe uma mudança na matriz educacional do Brasil para otimizar a educação profissional e fomentar o mercado de trabalho.

Segundo o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, é preciso melhorar o diálogo do País com a educação para os jovens. “A visão nossa, da Confederação Nacional da Indústria, vai muito nessa direção de estabelecer uma agenda que seja importante para a realidade brasileira, para os problemas que nós temos hoje de juventude no País. Nós temos um elevado grau de desemprego na população aberta, que está acima de 12%, mas entre os jovens, ele se aproxima de 30%. Então, nós temos um grande contingente de jovens que é vítima exatamente dessa baixa capacidade de diálogo entre o nosso modelo educacional e as opções e projetos de vida dos jovens que passam pela escola”, arma Lucchesi.

Nos países mais desenvolvidos, mais da metade dos jovens do Ensino Secundário cursa algum tipo de Educação Profissional (Educação Vocacional), de acordo com estudo da CNI. Enquanto na Áustria e Finlândia, o percentual de jovens que cursam trilhas vocacionais era de 70%, em 2015, em países como Alemanha, Dinamarca, França e Portugal essa participação era superior aos 40%.

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