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Cresce a procura por trabalho e desocupados somam 160 mil

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26/08/2015

O número de pessoas desocupadas, no Amazonas, subiu para 160 mil no último trimestre, fazendo com que a taxa de desemprego chegasse a 9,5%, a 5ª maior do País. Nesse período, 33 mil novas pessoas passaram a procurar empregos no Estado, revelando a expansão da chamada força de trabalho - que inclui os ocupados e desocupados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Estado, a taxa de desocupação subiu pelo 3ª trimestres seguido.

O contingente de trabalhadores no Amazonas subiu 2%, pouco acima da média brasileira, que teve alta de 1,8%, com 1,747 milhão de novas pessoas em busca de um espaço no mercado de trabalho. A procura por emprego cresce, entre outros fatores, com a chegada de jovens ao mercado de trabalho, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, são pessoas que adiaram a chegada ao mercado apoiadas na renda familiar e que agora precisam trabalhar para complementar a renda. Desocupação Na média dos Estados brasileiros, a taxa de desemprego foi de 8,3%, considerada uma das maiores na série histórica que teve início em 2012, com 8,35 milhões de desocupados. No primeiro trimestre deste ano, a taxa era de 7,9%.

À frente do Amazonas, com taxa de 9,5%, aparecem o Amapá (10,1%), Rio Grande do Norte (11,6%), Alagoas (11,7%) e Bahia (12,7%). "O desemprego no Brasil já ultrapassa 15%, porque o IBGE considera que quem recebe qualquer tipo de benefício, como Bolsa Família, não é desempregado", disse o economista Ailson Rezende. "A primeira coisa que o empresário faz, quando não se está produzindo, é cortar a mão de obra, assim também acontece no comércio, quando não se vende", explicou o economista.

Bolso do trabalhador


Rendimento no Amazonas cai R$ 95 O rendimento médio real do trabalhador do Amazonas caiu R$ 95,63 no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, aponta o IBGE.

O salário médio real do trabalhador, que era de R$ 1.676,40, passou para R$ 1.580,77. Em relação ao trimestre passado, o salário médio era R$ 1.655,15, uma diferença de R$ 74,38 a menos do atual.

"Isso acontece porque as empresas vêm demitindo o empregado antigo que ganhava mais, para contratar novas pessoas com salários inferiores", avaliou o economista Ailson Rezende.

Na média brasileira, o rendimento real habitual dos trabalhadores foi de R$ 1.882 no segundo trimestre deste ano. Frente ao mesmo período do ano passado, houve alta de 1,4%, conforme dados publicados pelo IBGE.

Fonte: Diário do Amazonas

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