03/01/2014
Principal setor do Polo Industrial de Manaus, o eletroeletrônico prepara-se para um ano de crescimento em 2014. Motivados pela Copa do Mundo de Futebol, em junho, o esperado aumento na produção e venda de televisores promete aquecer o setor e alavancar o faturamento. Apesar do otimismo, 2013 não se mostrou um ano tão positivo. Com crescimento abaixo do esperado, toda a expectativa de melhora da indústria é depositada neste primeiro semestre do ano.
O titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira, disse que o ano passado não atendeu as expectativas do setor que esperava um grande crescimento das vendas de televisores já em 2013. No saldo total o setor de eletroeletrônicos do PIM teve retração de -2,28% em 2013, considerando os dez primeiros meses do ano, com um faturamento de US$ 10,6 bilhões, contra US$ 10,9 bilhões de igual período de 2012. Na moeda brasileira, no entanto, o crescimento veio com 7,3% a mais de faturamento e ficou em R$ 22,6 bilhões.
Os números mostram que a produção de televisores em Manaus, durante 2013, manteve-se com números similares aos de 2012, entre 14 milhões e 16 milhões de unidades produzidas. Thomaz afirmou que os televisores representam 50% do total de faturamento do setor de eletroeletrônicos e são 33,5% do faturamento. No entanto, ele defendeu que o faturamento não deve ser o único termômetro do sucesso ou fracasso do segmento. “Não podemos pegar os dados separadamente, por isso se critica a questão do faturamento. O que ocorre, é que primeiro há uma evolução no ticket médio que vai crescer quando introduzimos novos produtos. Isso ocasiona um impacto positivo ao faturamento. Depois em um segundo momento o volume irá crescer e o ticket médio tende a diminuir. Devemos nos empolgar pela evolução tecnológica, mão de obra e fortalecimento que isso trás a Zona Franca”, explicou.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, também destacou o maior valor agregado de tecnologia que os produtos da Zona Franca de Manaus apresentaram durante o ano. “O ano de 2013 teve pontos positivos em relação a alguns produtos, como por exemplo, o ar-condicionado. Os televisores devem repetir o mesmo volume de 2012, mas com um valor agregado maior de tecnologia. Isso deve representar uma melhoria em faturamento, mesmo que seja pequena”, pontuou.
O mercado de condicionadores de ar cresceu 15% com faturamento de US$ 1,062 bilhão entre janeiro e outubro de 2013, contra US$ 810 milhões do ano passado.
As empresas do setor investidos US$ 3,26 bilhões no PIM em 2013. Um dos destaques é o início da fabricação de TVs Oled pela LG, a primeira marca a utilizar essa tecnologia no mundo e que iniciou sua produção no PIM praticamente no mesmo instante que em outros lugares do globo: Coréia do Sul, Estados Unidos, China e Alemanha. A gerente de marketing da LG Eletronics do Brasil, Fernanda Summa, disse que “o Brasil é hoje o segundo país do mundo em vendas da TV de 84 polegadas, sendo um dos mercados mais importantes para a empresa, por isso se faz necessária a fabricação aqui [em Manaus]”.
Copa dos eletroeletrônicos
Com a aproximação da Copa do Mundo do Mundo de Futebol, as empresas começam a investir pesado em televisores mais sofisticados. Com imagem cada vez mais aperfeiçoada e dimensões maiores, a produção de televisores que chegam a custar o preço de carros populares é a grande aposta do mercado para o segmento que convive com a ameaça de outras tecnologias que disponibilizam os sinais e programação da TV em outros produtos, como smartphones, computadores e tablets.
Fernanda destacou que as TVs de telas grandes (acima de 46 polegadas) representavam 16% da fatia do mercado em 2012 e devem praticamente dobrar essa representatividade até a Copa do Mundo e chegar ao patamar de 30% do market share. “Os brasileiros estão buscando telas maiores. O consumidor procura mais qualidade na imagem e, sobretudo telas maiores. Há essa demanda no país, para se preparar para os jogos e eventos que terão aqui”, disse.
Este será um ano atípico para os fabricantes de eletroeletrônicos, que costuma ter vendas satisfatórias no segundo semestre. “A expectativa de 2014 está concentrada no primeiro semestre em virtude da Copa do Mundo. Deverá haver essa inversão no ano que vem para o setor. Viveremos seis meses onde estão todas nossas expectativas para o setor”,
Fonte: Portal Amazônia
O titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira, disse que o ano passado não atendeu as expectativas do setor que esperava um grande crescimento das vendas de televisores já em 2013. No saldo total o setor de eletroeletrônicos do PIM teve retração de -2,28% em 2013, considerando os dez primeiros meses do ano, com um faturamento de US$ 10,6 bilhões, contra US$ 10,9 bilhões de igual período de 2012. Na moeda brasileira, no entanto, o crescimento veio com 7,3% a mais de faturamento e ficou em R$ 22,6 bilhões.
Os números mostram que a produção de televisores em Manaus, durante 2013, manteve-se com números similares aos de 2012, entre 14 milhões e 16 milhões de unidades produzidas. Thomaz afirmou que os televisores representam 50% do total de faturamento do setor de eletroeletrônicos e são 33,5% do faturamento. No entanto, ele defendeu que o faturamento não deve ser o único termômetro do sucesso ou fracasso do segmento. “Não podemos pegar os dados separadamente, por isso se critica a questão do faturamento. O que ocorre, é que primeiro há uma evolução no ticket médio que vai crescer quando introduzimos novos produtos. Isso ocasiona um impacto positivo ao faturamento. Depois em um segundo momento o volume irá crescer e o ticket médio tende a diminuir. Devemos nos empolgar pela evolução tecnológica, mão de obra e fortalecimento que isso trás a Zona Franca”, explicou.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, também destacou o maior valor agregado de tecnologia que os produtos da Zona Franca de Manaus apresentaram durante o ano. “O ano de 2013 teve pontos positivos em relação a alguns produtos, como por exemplo, o ar-condicionado. Os televisores devem repetir o mesmo volume de 2012, mas com um valor agregado maior de tecnologia. Isso deve representar uma melhoria em faturamento, mesmo que seja pequena”, pontuou.
O mercado de condicionadores de ar cresceu 15% com faturamento de US$ 1,062 bilhão entre janeiro e outubro de 2013, contra US$ 810 milhões do ano passado.
As empresas do setor investidos US$ 3,26 bilhões no PIM em 2013. Um dos destaques é o início da fabricação de TVs Oled pela LG, a primeira marca a utilizar essa tecnologia no mundo e que iniciou sua produção no PIM praticamente no mesmo instante que em outros lugares do globo: Coréia do Sul, Estados Unidos, China e Alemanha. A gerente de marketing da LG Eletronics do Brasil, Fernanda Summa, disse que “o Brasil é hoje o segundo país do mundo em vendas da TV de 84 polegadas, sendo um dos mercados mais importantes para a empresa, por isso se faz necessária a fabricação aqui [em Manaus]”.
Copa dos eletroeletrônicos
Com a aproximação da Copa do Mundo do Mundo de Futebol, as empresas começam a investir pesado em televisores mais sofisticados. Com imagem cada vez mais aperfeiçoada e dimensões maiores, a produção de televisores que chegam a custar o preço de carros populares é a grande aposta do mercado para o segmento que convive com a ameaça de outras tecnologias que disponibilizam os sinais e programação da TV em outros produtos, como smartphones, computadores e tablets.
Fernanda destacou que as TVs de telas grandes (acima de 46 polegadas) representavam 16% da fatia do mercado em 2012 e devem praticamente dobrar essa representatividade até a Copa do Mundo e chegar ao patamar de 30% do market share. “Os brasileiros estão buscando telas maiores. O consumidor procura mais qualidade na imagem e, sobretudo telas maiores. Há essa demanda no país, para se preparar para os jogos e eventos que terão aqui”, disse.
Este será um ano atípico para os fabricantes de eletroeletrônicos, que costuma ter vendas satisfatórias no segundo semestre. “A expectativa de 2014 está concentrada no primeiro semestre em virtude da Copa do Mundo. Deverá haver essa inversão no ano que vem para o setor. Viveremos seis meses onde estão todas nossas expectativas para o setor”,
Fonte: Portal Amazônia
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